quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Masc & Feminilidade. Igualdade e complementaridade - Lição 2



Igreja Presbiteriana Central de Anápolis
Rev Samuel Vieira


I. Introdução
Ao estudar o papel do homem e da mulher na perspectiva bíblica, dois pontos de vista tem sido defendidos, tanto em oposição quanto em concordância. Alguns se tornam radicais e antagônicos nestes pontos de vista, enquanto outros buscam uma conciliação entre os diferentes polos.
II. O papel das mulheres na história
  1. Histórico da opressão: mulheres vistas como propriedade – Sem possibilidades de opinar, desejar, sem seres consultadas. Objetos sexuais.
  2. Mulheres sofrendo abusos e violência
    1. Privadas do prazer
    2. Violência doméstica
    3. Crimes passionais
  3. Mulheres privadas de direitos
a.        Direito a votos – 1932- (Getúlio Vargas)
b.       Cargos de Chefia no Brasil – Apenas 5% (2013-IBGE).
c.        Mulheres são mais da metade dos eleitores, mas menos que 10% ocupam vagas no Congresso Nacional.
d.       A brasileira continua subempregada, ganhando em média 30% a menos do que os homens.

Igualdade entre homens e mulheres
A.      Igualdade fundamentada na Criação
a.       Gn 1.26: Mulher e homem criados à imagem de Deus.
b.      Tarefas comuns:
                                                               i.      Sexualidade e mutualidade
                                                             ii.      Responsabilidade sobre a natureza
                                                            iii.      Dimensão política
                                                           iv.      Mandato cultural

B.      Igualdade distorcida na Queda
                                                               i.      Seu desejo será contra ti”
                                                             ii.      A manipulação/nomeação de Adão – Gn 3.20 & Gn 5.2

Visão outras religiões:
è Hinduísmo: Um marido hindu considera-se senhor e mestre de sua espoa, que deve sempre servi-lo solicitamente(Gandhi)
è Islamismo: Os homens tem autoridade sobre as mulheres, porque Alah os fez superiores a ela(Alcorao, Surata 4).
è Cultura Ocidental: Pornogrfia: mulheres transformadas em objetos de abuso e violência.
C.      Igualdade afirmada por Jesus
a.       Jesus era acompanhado por mulheres Lc 8.122; Mc 15.41
b.      Jesus recebeu pecadoras em público
                                                              i.      Maria recebeu ensinamentos da Lei – Mc 10.38-41
                                                            ii.      Maria dialogou com uma mulher samaritana – Jo 4
                                                          iii.      Após sua ressurreição, sua primeira aparição foi às mulheres (Lc 24.1-12).

D.      Igualdade ensinada pelos apóstolos
a.       Paulo: Em Jesus não há distinção entre homens e mulheres Gl 3.28
b.      Pedro: Herdeiros da mesma graça da vida 1 Pe 5.7
Complementaridade entre homens e mulheres

·         Apesar de terem igualdade não são iguais – Igualdade e identidade não devem ser confundidas.
o   J.H. Yoder: “Igualdade de valor não é identidade de função”.

·         Igual na essência, diferente nas funções.
o   John Stott: “Igualdade não significa identidade, mas complementaridade: igual, mas diferente”.
o   John Gray: “Ela quer empatia, ele quer solução; ela fala abertamente de seus problemas; ele vai para a caverna e fica em silêncio”.

·         Porque são iguais, possuem dignidade idêntica, devem se respeitar, servir e não se desprezarem mutuamente. Porque são complementares devem reconhecer suas diferenças e não tentar eliminá-las.

Larry Crabb: Homens busca Significado x Mulher procura Segurança

III. O Papel da responsabilidade: Homem como “cabeça”
o   Absolutismo: Grande ênfase na submissão que contraria a igualdade. David Pawson: “A liderança é masculina”.
o   Relativismo: Nega a posição da liderança masculina, vendo-a incompatível com a igualdade.
O ensino de Paulo ou é
                                                               i.      Equivocado
                                                             ii.      Confuso
                                                            iii.      Cultural
                                                           iv.      Situacional.
o   Mutualismo: Ênfase nos papéis, não no gênero.


IV. Buscando Harmonia
A.      Liderança é bíblica, não humana. Portanto, permanente e universal.
B.      Liderança como sacrifício e doação, não para domínio e controle – Ef 5.25-27

No cerne da masculinidade madura há uma percepção da responsabilidade benevolente de liderar, prover e proteger as mulheres”(John Piper).


C.      É difícil se submeter à liderança de um homem que ama?


Masculinidade & Feminilidade Biblica - Outline

Semana 1:  A Dignidade Humana – Criação.
Semana 2: Igualdade e complementaridade.
Semana 3: Homem e Mulher na perspectiva da criação (Carla Naoum)
Semana 4:  Feminilidade Bíblica (Sara Vieira)
Semana 5: Masculinidade BÍblica (Lauro Pasquini)
Semana 6:  Masc. e Femin Bíblica na família (Valdeci Santos)
Semana 7:  Mulher & Homem na igreja (Gustavo Jaime)
Semana 6:  Mulher & Homem no Mercado de trabalho (Luiz Caetano)
Semana 7:  Como criar filhos machos e filhas fêmeas?
Semana 8:  Fatores predisponentes da homossexualidade
Semana 9:  Painel & Discussão

Leituras aprofundadas:

1. Piper, John and Grudem, Wayne (Crossway, 1991) Recovering Biblical Manhood & Womanhood: A Response to Evangelicalism Feminism,
2. Andreas & Margaret Köstenberger (Crossway, 2014) God’s Design for Man and Womanhood,
3. Reissig, Courtney : The Accidental Feminist, (Crossway, 2015)
4. Stott, John, Os cristãos e desafios contemporâneos, Viçosa, Ultimato, 2014
5. Farrar, Steve, Point Man. Sisters, Orregon, Multinomah Publishers, 1990
6. Crabb, Lawrence – Hombres y Mujeres, Disfrutando la diferencia, Ed. Unilit, Miami, FL, 1993
7. Eldredge, John – Coração Selvagem. Rio de Janeiro, CPAD, 2004
8. Morley, Patrick – The man in the mirror, Grand Rapíds, MI., Zondervan, 2000


Questões e comentários são benvindos!
revsamuca@gmail.com

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Masculinidade e Feminilidade - Teologia Bíblica do Gênero - Lição 1



Igreja Presbiteriana Central de Anápolis 


I. Introdução

· O que significa ser um homem? Uma mulher?

· Expectativas do passado/esteriótipos e mudanças atuais

II. Preliminares

· Firmando-se na suficiência das Escrituras – 2 Tm 3:16-17 - Toda Escritura é inspirada por e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justice, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra

· Aproximando-se da Escritura com abertura e desejo de ser desafiado e mudado

· Uma classe para todos: Uma visão bíblica para Homem e Mulher aplica-se a toda fase da vida

III. Teologia Biblica do Gênero

A. Criação

Gen 1:26-27:
Então disse Deus, “Façamos o homem a nossa imagem e semelhança. Tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre todas as aves dos céus, sobre os animais domésticos…


Então, Deus criou o homem à sua própria imagem



. À Imagem de Deus o criou;



Macho e fêmea os criou.


· Igualitarianismo: Igualdade na essência e função. 




. Complementarismo: Igualdade na essência, diferença na função.



· A imagem de Deus:


                   o Estrutural


                    o Funcional


                    o Relacional



Gen 2:15-24:

(v. 18) “...Não é bom que o homem esteja só, far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea.”


· Diferença nas funções/ Gen 2




B. Queda

Gen 3:16: 
“Disse Deus à mulher: multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio de dores darás à luz filhos; o teu desejo será para teu marido, e ele te governará.”


· Igualitarianismo: A queda introduz a pecaminosa hierarquia




· Complementarismo: A queda trouxe distorção das funções dadas por Deus, não a introdução de novas regras.



· Por causa da queda, não deveríamos nos surpreender com a distorção do gênero e da sexualidade.





C. Redenção em Cristo




· Cristo a perfeita imagem de Deus (Col 1:15, Ef 4:24)

Gal 3:28:
Nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus



· Igualitarianismo: Nenhuma distinção entre macho e fêmea em Cristo. Submissão mútua é a regra.




· Complementarismo: A obra de Cristo não desfaz as regras, mas as redime (Ef 5, 1 Tim 2)



D. Consumação



· Criação será liberta da escravidão (Rm 8:21); O povo de Deus receberá corpo glorificado (1 Co 15:37-49)



· Gênero é um dom especial para a nova criação, não um problema.



Masculinidade & Feminilidade Biblica - Outline

Semana 1: A Dignidade Humana – Criação.


Semana 2: Igualdade e complementareidade.


Semana 3: Homem e Mulher na perspectiva da criação (Carla Naoum)


Semana 4: Feminilidade Bíblica (Sara Vieira)


Semana 5: Masculinidade BÍblica (Lauro Pasquini)


Semana 6: Masc. e Femin Bíblica na família (Valdeci Santos)


Semana 7: Mulher & Homem na igreja (Gustavo Jaime)


Semana 6: Mulher & Homem no Mercado de trabalho (Luiz Caetano)


Semana 7: Como criar filhos machos e filhas fêmeas?


Semana 8: Fatores predisponentes da homossexualidade


Semana 9: Painel & Discussão




Leituras aprofundadas:


1. Piper, John and Grudem, Wayne (Crossway, 1991) Recovering Biblical Manhood & Womanhood: A Response to Evangelicalism Feminism,


2. Andreas & Margaret Köstenberger (Crossway, 2014) God’s Design for Man and Womanhood,


3. Reissig, Courtney : The Accidental Feminist, (Crossway, 2015)


4. Stott, John, Os cristãos e desafios contemporâneos, Viçosa, Ultimato, 2014


5. Farrar, Steve, Point Man. Sisters, Orregon, Multinomah Publishers, 1990


6. Crabb, LawrenceHombres y Mujeres, Disfrutando la diferencia, Ed. Unilit, Miami, FL, 1993


7. Eldredge, John Coração Selvagem. Rio de Janeiro, CPAD, 2004


8. Morley, PatrickThe man in the mirror, Grand Rapíds, MI., Zondervan, 2000




Questões e comentários são benvindos!

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terça-feira, 18 de julho de 2017

Soli Deo Glori



Introdução: A situação da Igreja nos dias da Reforma era bem complicada. As pessoas centralizaram sua adoração, mas na glória, poder e riqueza da igreja enquanto instituição, e de seus cargos, que de Deus. A glória de Deus estava ofuscada, pelo narcisismo e vaidade de seus líderes. Na verdade, isto não difere muito de nossos dias. É muito fácil encontrarmos líderes endeusados, denominações que não dependem de Deus, mas apenas de seus programas. A Reforma adotou o lema de que uma igreja reformada, precisa sempre se reformar. Uma das áreas mais vitais da Reforma em nossos dias, tem sido a glória de Deus compartilhada entre homens empavonados, e Deus - A quem deve se dirigir toda a glória. 
Um dos lemas da Reforma foi “Glória só a Deus!”.
Veja como era complicada a situação da igreja nos dias da Reforma.
606 – Bonifácio III se declara “Bispo universal” – Papa
709 – Obrigatoriedade de beijar os pés do Papa
993 – Doutrina do poder temporal da Igreja
1076 – Canonização dos santos
1190  - Vendas de indulgência.
1316 – Instituição da reza da “Ave-Maria”
1864 – Condenação da separação Igreja/Estado
1870 – Dogma da infalibilidade Papal.
O que estes dogmas propunham? Glória a Igreja (instituição), aos santos e aos bispos. Os reformadores acreditavam que homens, hierarquia eclesiástica e santos, não eram dignos da gloria que exigiam. 

Tentando entender nossa vocação
Qual a missão da Igreja? “A igreja existe para glorificar a Deus”
                Sl 96.1-3: “Anunciai entre as nações a sua glória”
                Rm 11.36: “A Ele seja a glória eternamente, Amém!”
Qual é o fim principal do homem? “O fim principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre”.
A.      A centralidade da adoração (Ex 20.1)
B.      O Shemah Hebraico (Dt 6.4-7)
C.      Todos nossos atos devem glorificar a Deus – (1 Co 10.31)

O Problema: Fonte contaminada pelo EGO. Nossos motivos podem estar contaminados.
É fácil as pessoas se esquecerem de Deus e se contentarem com glória pessoal

ð  Paulo e Barnabé em Listra – (AT 14.8-18)
ð  João se curvando diante de um anjo (Ap 22.9)

a.       As coisas mais sagradas podem ocultar motivos de auto promoção
b.      Narcisismo e Poder estão sempre presentes nas instituições.
c.       Orações podem se tornar carregadas de auto glorificação – (Mt 6.5; Lc 18.11)
d.      Jejuns podem se tornar mecanismo de opressão – Is 58.3
e.      Boas obras podem estar centradas no EU (Mt 6.2-4)

Aplicações:
1.       Estruturas denominacionais podem se tornar mais importantes que Deus
2.       Pessoas facilmente ocupam o lugar de Deus
3.       Cultos podem estar mais focados nos homens que em Deus
a.       Liturgia: Cânticos auto centrados
b.      Mensagem: Auto ajuda ou Cristo?
c.       Adoração pode estar centrada numa mentalidade consumista.
4.       Vaidade pessoal e auto suficiência são substituídos pela dependência.
5.       Justiça própria pode sublimar o sacrifício de Cristo.
6.       E se Deus não estivesse presente, ainda assim a igreja existiria?
7.       Precisamos rever motivos e intenções. Para Deus não é suficiente o que fazemos, mas porque fazemos o que fazemos.
8.       Aplausos dos céus ou aplausos dos homens?

Ecclesia Reformata, semper Reformanda. Secundo Verbum Dei



Introdução:
Um dos lemas da Reforma do Século XVI foi "Igreja Reformada, sempre reformando, de acordo com a Palavra de Deus". Portanto, o desafio da Reforma não se encerra num evento histórico há 500 anos atrás, mas precisa ser continuamente atualizado e avaliado.
Toda Reforma corre o risco de afetar os fundamentos. Não é muito difícil correr o risco de jogar fora a criança que estava na banheira, com a água suja. Toda reforma enfrenta críticas, graves discussões, e eventualmente, cismas e rupturas. Ter sabedoria nestas horas é fundamental. 
É isto que procuramos fazer neste estudo sobre este fundamental lema da historia: "Ecclesia Reformata, semper Reformanda. Secundo Verbum Dei".


I. A necessidade da Reforma Séc XVI
310 – Oração pelos mortos
375 – culto aos santos
431 – Culto à Virgem Maria
503 – doutrina do Purgatório
783 – Adoração imagens e relíquias
993 – Canonização dos Santos
1190 – Venda de indulgências
1316 – Instituição da reza da “Ave-Maria”

II. A necessidade de Reforma Séc XXI
a.       Igreja facilmente se transforma em monumento, ao invés de movimento.
b.      Igreja confunde histórico com revelado, temporal com eterno, acidente com essência.
c.       Igrejas tendem à burocratização e institucionalização e se tornam auto centradas.
d.      É próprio das organizações esquecerem sua missão.
e.      Os desafios mudam na história
f.        Culturas diferentes exigem abordagem diferentes
i.                     Missiologia: Desafios transculturais
ii.                   Gerações: Desafios históricos.
iii.                  O desafio apologético da Reforma x Desafios missiológicos.

III. O Fator Issacar. "Os filhos de Issacar conheciam o tempo e sabiam o que Israel deveria fazer".
(1 Cr 12.32).
a.       Conhecer a época: Relativismo, Pluralismo, Subjetivismo, Geração virtual
b.       Saber o que deve ser feito: Estratégias aplicadas

IV. Hora de avançar: Barreiras. Nm 32
a.       Adequação – “A terra é boa”
b.      Cansaço – Nm 32.9
c.       Comodismo – Nm 32.20-21
d.      Perda de Perspectiva – “Assim fizeram vossos pais” – Nm 32.8

VI. Reformas: Riscos
a.       Métodos e estratégias se tornarem mais importantes que o conteúdo.
b.      Mudanças para atender uma sociedade consumista, e não “secundo verbum Dei”.
c.       Negociar princípios e valores para se tornar relevante.

V. Desafios IPA – 2017
                a. De uma pequena igreja è Para uma igreja grande
                b. De uma mentalidade rural è Para uma realidade urbana
                c. De uma igreja de manutenção è Para uma igreja em expansão.
                d. De um ministério centralizado è Para um colegiado
                e. De uma figura pastoral è Para uma equipe
                f. De uma igreja ensimesmada è Para ser parceira na evangelização do mundo
                g. Da auto promoção è Para a glória de Deus.

Conclusão:
A.      “Jovens num mundo velho, ou velhos num mundo novo?”

B.      “Ao compasso dos tempos, mas ancorado na rocha” (Lema da MPC).

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Ira



Introdução:
A espiritualidade fala de sete pecados capitais. Não que os outros não sejam importantes, mas estes pecados funcionam como matizes, origens, fontes de onde surgem os outros pecados.
A Ira é descrita como um destes pecados.
Pergunte a si mesmo:
Þ      Sou pronto para irar?
Þ      Perco facilmente o controle e me altero?
Þ      Enumere três coisas que deixam você zangado?

Algumas considerações preliminares:
  1. Ira é o segundo pecado mais descrito na Bíblia. 515 vezes. Medo surge em primeiro lugar. É só abrirmos a Bíblia para logo observarmos a quantidade de pessoas com ira: Caim, Sara, Esaú, Raquel. As pessoas tem facilidade em ficarem iradas.
  2. Ira é enganosa. Ela surge porque criamos algumas justificativas que nos defendem:
i.                     “Tenho direito de estar irado” – Lembra de Caim e Jonas?
ii.                   Temos a impressão de que ela promoverá algo bom.
iii.                 Jn 4.11 – De onde Jonas conclui que ela é razoável?
iv.                 Assume disfarces: “Estou magoado, ferido, de mau humor, TPM, estou com fome, sono, cansado”.

  1. Ira: Pecado de superfície
i.                     Criança zangada: reação externa a uma frustração.
ii.                   A questão não é a ira, mas o que causa a ira? Óleo flutua.
iii.                 A ira aflora quando os ídolos são ameaçados, quando alguma coisa que amamos torna-se exposta. O que levou Jonas a se sentir ameaçado? Reputação (Jn 3.4)

Martinho Lutero: “Você nunca pecará, a não ser que um pecado esteja debaixo do meu pecado. Quando quebramos o primeiro mandamento, passamos a quebrar todos os demais. A idolatria é o pecado detrás do pecado.
Quais são os ídolos mais comuns:
ü  Ídolo da reputação – Minha imagem...  Que pensarão de mim??? Por esta razão vivemos nos comparando com outras pessoas e somos arrasados por criticas. Queremos popularidade, aplausos... eu temo o que os outros vão falar, e fico zangado quando o que dizem mexe com meu ídolo de pessoa boa, ou justa...
ü  Ídolo do controle – Situações e pessoas podem atrapalhar meus planos... como alguém tem a ousadia de atrapalhar a ordem e minha agenda? Se o carro quebra... se chove no dia que planejei ir à praia... ou se alguém me fecha no transito... eu exijo respeito...
ü  Ídolo do dinheiro – Este ídolo é importante porque ele alimenta outros ídolos. Uso o dinheiro para alimentar status e prazeres pessoais. Isto me deixa seguro.
ü  Natureza auto-idolatrada – Pensamos: “As pessoas devem me servir... minha mãe, meu pai, meu irmão” ... eu mereço mais consideração...
ü  Ídolo da saúde – como assim? Ficar doente? Deus não tem o direito... Mark Twain: “Nunca matei ninguém, mas às vezes leio o obituário com muito prazer”.
ü  Ídolo da aparência, da imagem – Tenho que estar magra (o). Dieta. Quem está no controle? Fico irado porque não tenho o corpo que desejo. Odeio as pessoas, a Deus, a mim mesmo. Tenho vontade de morrer... é razoável esta tua ira?

O que causa ira?
ü  Reputação – Jonas estava preocupado consigo mesmo.
ü  Crise com Deus – (Jonas): “é razoável esta tua ira?” (Jn 4.49)
ü  Narcisismo – Deus não fez o que Jonas queria.
ü  Desconforto – Deus destruiu a plantinha que lhe amenizava o calor.

Características da ira
ü  Agressiva
ü  Exigente
ü  Perfeccionista
ü  Rígida
ü  Legalista
ü  Inflexível
Raiva de si mesmo – Por não ter todo o bem, ser limitado
Raiva dos outros – Não dão o que acho merecedor
Raiva de Deus – Não me compreende.

Os efeitos da ira
ü  Fere a si mesmo – Frederick Buechner: “Dos sete pecados capitais, a ira talvez seja o mais divertido. O inconveniente é que você está devorando a si mesmo”.
ü  Material radiativo – (Hb 12.15): Contamina outros.
o    Pv 14.17 – “O que presto se ira, faz loucuras”
o    Pv 15.18 – “O homem iracundo suscita contendas”
o    Pv 19.19 – “Homem de grande ira, tem de sofrer o dano”.
ü  Nos afasta de deus – Ef 4.26-27

O Evangelho e a ira
ü  Entenda sua ira como pecado – Não é apenas emoção ou reação.
ü  Identifique seus ídolos – Desmascare: egocentrismo, narcisismo, controle e poder.
o    Pecado por detrás do pecado
ü  Não fecunde a sua ira – Considere o perdão
o    Ef 4.26-27 -  Você acha difícil perdoar? Considere não perdoar.
ü  Ira pode ser controlada
o    Agressivos ou assertivos?
o    Famílias iracundas – 1 Pe 1.18

“A ira é algo que eu faço. Não é emoção sem controle. Resultado de pensamentos que nutrimos. Não é o que fazem, mas o que faço”.