sexta-feira, 6 de abril de 2018
Sintomas da paixão
Introdução
Paixão é um dos sentimentos mais comuns e perigosos da raça humana. Ela pode se dirigir a objetos, lugares, hobbies e a pessoas, e dependendo do grau que ela atinge pode se tornar destrutiva e fatal.
Paixão não é considerada uma virtude cristã, embora seja enaltecida por poetas, artistas e sonhadores. Na verdade a palavra paixão vem de pathos, que significa patologia ou enfermidade. Paixão é uma febre, uma doença, com graves efeitos.
Um dos exemplos mais devastadores que encontramos na Bíblia é a história de Amnon, o filho primogênito de Davi, que provavelmente seria o futuro rei de Israel não fosse a tresloucada experiência que ele teve e que devastou seu currículo acabando de vez com qualquer pretensão política que pudesse ter.
Ele apaixonou-se por sua meia-irmã, Tamar. Ambos eram filhos de Davi, mas de mulheres diferentes. Consumido por um fogo incestuoso e lascivo, teve um encontro com seu primo Jonadabe, que o aconselhou a trazer Tamar para sua casa. Os desdobramentos são conhecidos. Amonm estuprou sua irmã, depois de uma tentativa frustrada em levá-la consensualmente para a cama e logo após este insano ato, ele sentiu profunda aversão por ela. A paixão se transforma em rejeição, porque logo depois o texto afirma que “ele teve mais aversão por ela que o amor que lhe devotara”, e ela saiu de casa, gritando no meio da rua, vestida de pano de saco e cinza e foi para a casa de seu irmão Absalão, que decide matar o irmão pelo que ele fizera, e dois anos depois, contrata homens que o matam numa emboscada preparada na sua casa durante um churrasco da família . Esta narrativa pode ser encontrada em 2 Samuel 2 13.
No relato histórico deste fato, encontramos alguns sintomas da paixão:
Primeiro, Enamoramento
A Bíblia registra que Amnon se “enamorou” de Tamar (2 Sm 13.1).
O enamoramento é fundamental como poder de atração e encontro. Seres do mundo animal passam por esta fase, e trata-se do amor na sua fase mais ingênua e imatura, quando o outro é puro fascínio. Neste momento, duas coisas se tornam visíveis: encantamento e deslumbramento. É a fase em que o outro é idealizado e não possui senão virtudes. O outro é belo, fascinante, atraente, ocupando cada espaço da mente.
Esta é a fase da idealização, quando a pessoa olha para o outro como um ser perfeito. Não é sem razão que os casamentos sempre tentam dar uma ideia de que um príncipe vai se casar com uma princesa, e lamentavelmente eles realmente creem nisto. Tim Keller afirma que trata-se do idealismo fantasioso.
Muitos relacionamentos são construídos com base neste primeiro momento, mas é impossível sustentar-se nesta base porque ela é uma tentativa de endeusamento e deificação do outro e na medida que nos aproximamos dos falsos deuses, descobrimos que eles tem pés de barro e se quebram facilmente. Nossos heróis morrem de overdose.
Segundo, adoecimento
Quando a paixão se torna aguda e se desorganiza, o corpo entra em colapso.
Certamente é bizarro o que vou narrar, mas quando me encontrei com a Sara Maria, minha esposa, pela primeira vez, ela tinha 13 aos e eu 17. Eu usava um relógio brega, de fundo vermelho. Bem, na época não era exatamente brega, as calças eram boca de sino e as camisas listradas, sapato de plataforma e cabelos compridos e tudo isto parecia bem “cool”. Pois bem, ao lado dela, meu relógio ficou desatinado e começou a agitar seus ponteiros, desordenada e agitadamente, para frente e para trás, e era até engraçado ver. Depois disto, naturalmente, ele nunca mais funcionou. A única explicação que pode ser dada a isto foi uma grande descarga de adrenalina em circulação no meu corpo que desatinou completamente meu equilíbrio. Se alguém tiver outra razão mais plausível e técnica, por favor, me ajude a entender...
Certa pessoa se apaixonou pela primeira vez aos treze anos de idade por uma garota de outra cidade. Por três dias, não queria conversar com ninguém, e ficava ouvindo músicas de “dor de cotovelo”, pensando na garota. Não havia nenhum outro espaço para pensar qualquer coisa além dela. Muitas pessoas literalmente adoecem, prostram-se de cama, e alguns precisam até mesmo de ajuda médica e de terapeutas. Alguns bons alunos podem ter uma queda significativa na sua nota e os pais ficam desesperados, tentando entender o que pode estar causando isto. Como se trata de algo muito profundo, nem sempre as pessoas são capazes de relatar. É disto que falamos quando afirmamos que paixão é pathos, febre aguda.
Amnom teve angústia (2 Rs 13.2), sintoma definido em medicina como uma dor vaga, não localizada e profunda e teve uma reação que o fez emagrecer. Pessoas angustiadas facilmente relatam suas dores passando a mão no peito, sentindo aperto e dizendo que a dor está por ali, em algum lugar não especificado.
Os sintomas de sua doença tornam-se tão visíveis que Jonadabe vê claramente que algo não está certo. Sua pergunta vai direto ao ponto: “Por que tanto emagreces de dia para dia, ó filho do rei? Não mo dirás?” (2 Sm 13.4). Sua enfermidade estava debilitando seu organismo. Sua paixão o consumia. Ele adoece.
Terceiro, enlouquecimento
Quando isto acontece, é o grau mais agudo e perigoso. Foi exatamente assim que se deu com Amnom. Ele armou uma cilada para sua meia irmã, planejou tudo premeditadamente e a estuprou dentro de sua casa. Ele perdeu a razão e a lógica, suas emoções o desestruturaram e o desorganizaram psicologicamente.
A Bíblia afirma que “a loucura é mulher apaixonada, ela é insensata e não sabe coisa alguma” (Pv 9.13). Embora o texto fale especificamente da mulher, é óbvio que não se trata apenas de uma questão feminina. Homens e mulheres perdem sua vida, reputação, sacrificam a consciência, a família, comprometem sua espiritualidade por causa de uma paixão. A história está cheia de relatos trágicos provenientes da paixão que tem um efeito tão devastador sobre os seres humanos.
Existe um ditado que diz: “Quando a paixão entra pela porta, a razão sai pela janela”. O Talmude ensina que "A paixão é, primeiro, uma estranha; depois, torna-se hóspede; e, finalmente, é a dona da casa". Milton colocou uma máxima que revela a seriedade deste poder: “O que reina dentro de si mesmo e controla suas paixões, desejos e temores, é maior do que um rei”. O questionamento formulado por Santo Agostinho é curioso: “Por que a mente pode controlar o corpo, mas não pode controlar a mente?”
Já viram um homem de meia idade, respeitado na sociedade, vida organizada e estruturada, família bonita, quando se apaixona por outra mulher? Ele simplesmente perde o senso do ridículo, embora tudo esteja tão visível aos que veem esta situação de fora. Todo mundo está observando o fiasco e a loucura que ele está cometendo, mas ele não se importa. O resultado será muito sofrimento para a família, para os filhos, e se é crente para a comunidade.
Coisas a evitar quando a paixão bate às portas
1. Evite maus conselhos – Veja o que acontece no texto. A febre que toma conta de Amnom estava tão clara que seu primo percebe. Se naquela hora ele tivesse encontrado um amigo para orientá-lo, ele poderia ter uma história completamente diferente. O problema é que seu amigo “era um homem mui sagaz” (2 Sm 13.3). Curiosamente esta sagacidade é comparada à da serpente que dialoga com Eva no Éden procurando seduzi-la (Gn 3.1).
Um conselho de gente que você respeita e ama nesta hora, pode ajudá-lo a redirecionar sua perspectiva e a forma de ver os fatos. Muitas vezes precisamos de pessoas que nos deem outras lentes para que possamos ver as coisas de forma diferente. Infelizmente Amnon encontrou um homem inescrupuloso como conselheiro.
Jonadabe poderia ter-lhe dito que aquilo tudo não fazia sentido. Que existiam milhares de mulheres bonitas e atraentes no reino que dariam tudo para ter um romance com o filho do rei, provável sucessor do trono. Poderia ter demonstrado que aquilo iria arruinar sua vida para sempre, que ele perderia o respeito das pessoas, e seria exposto ao ridículo, mas ele lhe disse exatamente o contrário. Ele fez sugestões malignas: “Deita-te na tua cama e finge-te doente”. Amnom segue a cartilha do amigo porque era exatamente isto que ele queria ouvir. Já viram como nos aconselhamentos as pessoas não querem ouvir o que é melhor, mas o que lhes agrada? O resultado sabemos de cor.
2. Evite a geografia que lhe deixe vulnerável – Amnom fez o contrário. Ele se expôs àquilo que era seu maior risco. Ele flertou com sua fraqueza e fez provisão para sua carne. Ele trouxe sua irmã por quem estava perdidamente apaixonado para sua casa. Ele a atraiu para dentro da sua recamara, que era seu quarto de dormir. Ele criou uma ambientação propício para seus desejos adoecidos, e quando isto acontece, a paixão, que parece ser a aliada, transforma-se num terrível e implacável tirano.
Quando a Bíblia fala de lutas e tentações, ela nos orienta a agir de forma diferente para adversários diferentes. Em se tratando de Satanás, a ordem é: “Resisti ao diabo e ele fugirá de vós” (1 Pe 5.7). A recomendação bíblica é que haja resistência, enfrentamento, combate frente à frente. Não tente fugir, domesticar ou se esquivar do diabo. Enfrente-o com o poder de Jesus. Quando a Bíblia fala da luta contra a carne, dos impulsos internos, a recomendação é outra. “Fugi das paixões da mocidade” (2 Tm 2.22). Não podemos enfrentar as tentações que povoam nossas mentes, os fantasmas que controlam a alma. Precisamos fugir, sair da zona de risco, manter distância da lascívia e cobiça.
Quando Amnon se mostrou doente por causa de sua paixão, seu primo recomendou que ele atraísse Tamar para sua casa. E foi este estranho e esdrúxulo pedido que ele fez ao seu pai, Davi, que não percebeu os riscos inerentes ou os ignorou. Ele criou espaço para sua paixão desenvolver, ele a alimentou, nutriu, fortaleceu sua tara e uma vez em sua casa, ficou sozinho, o ambiente se tornou perigoso, e a aproximação excessiva desembocou no estupro.
Fujam das paixões! Isto implica em se distanciar o máximo daquilo que representa ameaça. “Não façais provisões para a carne, no tocante às suas concupiscências” (Rm 13.14). Outra tradução afirma: “Não alimenteis as vossas paixões”.
3. Não dê vazão aos seus impulsos – Amnom alimentou, nutriu e permitiu que suas sombras mais pesadas, dominassem seu coração. Ele agiu na impulsividade.
Tenho visto muitas pessoas se perdendo por causa disto. Somos uma geração que diz: “libere seus instintos”, e “faça o que você deseja”, “você é livre!’. Este pensamento moderno, marcado pela licenciosidade ética encontra-se em todos os textos seculares. Uma conhecida música afirma: “eu sou o que me pede o coração”.
Libere seu coração, instintos primais, e os alimente e você pode se tornar monstruoso. Quando Deus vê o que estava no coração de Caim, ele vem em sua direção para conversar sobre suas más intenções. “Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se procederes mal, eis que teu desejo será contra ti, e a ti cumpre dominá-lo” (Gn 4.5). O que fez Caim em seguida? Reconsiderou, reavaliou, mudou sua forma de ser? Pelo contrário. O texto diz que ele, saindo dali, matou o seu irmão.
Ele deu vazão aos seus instintos.
Foi assim que procedeu Amnom. Ele queria, e resolveu liberar seus impulsos.
Paixões mal orientadas
Na medida em que observamos mais atentamente o texto, observamos as consequências de uma paixão mal orientada:
Primeiro, prazer se torna pavor
O que aconteceu com Amnom? Onde foi parar sua tresloucada paixão?
Ele se apaixonou a ponto de adoecer e estuprá-la, mas logo em seguida, teve maior aversão por ela que o amor que a ela devotara.
Paixão mal orientada gera uma confusão e inversão dos sentimentos.
As coisas mais apaixonantes e loucas, que você deseja, podem ser exatamente aquilo que vai provocar mais dor e descompasso em sua vida.
Segundo, feridas incuráveis
Logo após o relato do estupro, a Bíblia diz que Tamar vai para a casa do seu irmão, e ali esteve “desolada”. A palavra desolação é muito forte. Ela revela a situação de alguém que se encontra nas cinzas. Uma vida fora marcada para sempre por causa do desatino de uma paixão. Tamar nunca mais seria a mesma pessoa. Sua inocência e ingenuidade foram roubadas na juventude.
Mas a Bíblia mostra que o ato de Amnom vai respingar em seu irmão Absalão. Ele acolhe sua irmã, ouve o relato da vileza de Amnom, mas age friamente, não tem ação imediata. Ele planeja o horário oportuno. Vingança é um prato que se come frio. Dois anos se passam, as páginas da história parecem ter virado e então ele convida todos os filhos do rei para sua casa, para estarem juntos num encontro de família. Ali Absalão prepara uma emboscada e mata seu irmão, na presença de todos os demais. A festa se transformou em luto.
Em última instância, a paixão de Amnom é causa de sua morte.
As feridas não são saradas, a espada fere aquela família, o ódio e a amargura controlam a vida destas pessoas. A paixão está cobrando um preço muito caro. As marcas seguem numa família agora dominada por partidarismo, desavenças e ódio.
Este é o padrão nefasto da paixão.
Famílias são quebradas, laços desfeitos, ressentimentos tornam-se a marca de lares onde a inconsequência da paixão dominou. São adolescentes vitimados e marcados por uma aventura aparentemente tão romântica e bonita, e que agora precisam lidar com as cicatrizes. São mulheres que abandonam suas casas, deixando para trás os seus filhos, porque “o mais importante é ser feliz”, são homens que arrebentam suas gerações por causa de uma aventura furtiva. As feridas da paixão podem nunca mais serem curadas.
Terceiro, distanciamento dos laços familiares
A atitude de Amnom afeta de forma particular e direta a Tamar, mas atinge também a Absalão que passa a odiá-lo, e a Davi, seu pai, que se distancia dele. Se o palácio já é capaz de criar afastamento de pai e filho, a atitude de Amnom torna-se uma barreira quase intransponível entre ele e Davi.
Embora o texto não afirme, ele parece indicar que a forma como Davi lidou com o estupro, afetou profundamente o coração do jovem Absalão, e isto posteriormente vai se transformar em um ingrediente a mais na tentativa dele em usurpar o trono do pai. A família se fragmentou. Não que houvesse uma relação harmônica, mas agora as relações se tornam tensas, competitivas e hediondas.
Quarto, escândalo público
O texto nos mostra que depois da afronta sofrida, Tamar sai chorando pelas ruas de Jerusalém, com cinza sobre a cabeça. Ela não manteve uma atitude de co-dependência e silêncio, ela o denunciou. Ela expôs à cidade de Jerusalém, o que acontecera nas recamaras do palácio. Em certo sentido, ela foi corajosa.
O estupro e incesto dos filhos do rei tornam-se a manchete sensacionalista e a notícia do ano. Se fosse hoje seria o conteúdo de tablóides, e a manchete das redes sociais. O ato de Amnom é discutido entre as famílias, nos palácios, nas ruas.
A Bíblia afirma que “mais vale o bom nome que as muitas riquezas”. O nome de Amnon, sucessor do rei, nada mais vale. Ele perde a honra e valor. John Edmund Haggai afirma que se perdermos todas as coisas, mas preservamos a honra, tudo o mais pode ser reconstruído.
A última consequência é que, sua paixão o destrói.
Pecado gera morte, não apenas espiritual, mas física. Gestos inconsequentes de pessoas jovens trazem destruição e morte. Mas a paixão desconhece idade, cultura e gênero.
Depois anos depois Amnom é assassinado.
Sua paixão lhe custou caro.
segunda-feira, 26 de março de 2018
Mt 5.9 Bem-aventurados os pacificadores
Este texto é de autoria do Pr. Hernandes Dias Lopes, as adaptações foram feitas para se adequar à dinâmica de grupos de estudos da Igreja Presbiteriana Central de Anápolis.
Referência: Mateus 5.9
INTRODUÇÃO
A. O que você entende por pacificador?
B. Qual é a diferença entre pacificador e pacifista?
C. Você é pacificador?
D. Gostaria de falar sobre sua experiência, negativa ou positiva, acerca deste tema?
1. Existem 400 referências à paz na Bíblia. As Escrituras começam com paz no Jardim do Éden e termina com paz na eternidade. O pecado do homem interrompeu a paz no Jardim. Na cruz, Cristo se tornou a nossa paz e um dia, ele virá para estabelecer o seu Reino de paz.
2. Deus se autodenomina o “Deus da paz”, mas não há paz no mundo. Isso por causa da oposição de Satanás e desobediência do homem.
I. A NECESSIDADE DA PAZ
1. O homem é um ser em conflito
a) Evangelizando – Quando você leva ao homem o evangelho da paz, você está sendo um embaixador do céu na promoção da paz. Quando o homem se reconcilia com Deus, ele abandona o ódio, a vingança.
b) Perdoando as ofensas – A Bíblia diz que não devemos retribuir o mal com o mal, mas vencer o mal com o bem. Ódio produz mais ódio. Guerra produz mais guerra. Exemplo: José e seus irmãos.
c) Sendo um reparador de brechas – Se o pecado que mais Deus abomina é espalhar contendas, apagar contendas deve ser atitude que mais alegra o coração de Deus.
IV. A RECOMPENSA DO PACIFICADOR
1. A recompensa do pacificador é ser chamado de filho de Deus
2. Os filhos de Deus são muito preciosos para Deus
A Bíblia diz que somos o seu tesouro particular (Ml 3:17). Diz que Deus nos dará um nome eterno (Is 56:5). Diz que Deus recolhe nossas lágrimas em seu odre (Sl 56:8). Quando morremos, nossa morte é preciosa aos seus olhos (Sl 116:15). Deus nos fez reis, príncipes e sacerdotes, herdeiros. Deus diz que seus filhos são os notáveis em quem ele tem todo o seu prazer (Sl 16:3). A Bíblia diz que nós somos os vasos de honra de Deus (2 Tm 2:21). A Bíblia diz que os filhos são dignos de honra (Is 43:4). Nós somos a herança de Deus. Nossa posição é mais elevada do que a dos anjos. Eles nos servem. Nós somos co-participantes da natureza divina. Estamos ligados a Cristo. Somos membros do corpo de Cristo.
3. Como podemos saber que somos pacificadores ou filhos de Deus?
a) Provamos que somos filhos de Deus quando temos um coração sensível – Um filho chora ao ofender o seu pai. Pedro chorou ao negar a Jesus. Clemente de Alexandria diz que sempre que Pedro ouvia um galo cantar, ele desatava em choro.
b) Provamos que somos filhos de Deus quando agimos de forma semelhante ao Pai celeste – Os judeus disseram a Jesus que eram filhos de Abraão, mas suas atitudes indicavam que eles eram filhos do diabo (Jo 8:40). Não podemos chamar a Deus de Pai e imitar o diabo. Não somos filhos de Deus por criação, mas por regeneração. Não pelo primeiro nascimento, mas pelo novo nascimento.
c) Provamos que somos filhos de Deus quando nos deleitamos em estar na presença de Deus – Onde Deus está aí é céu. Na presença de Deus tem delícias perpetuamente. Quem tem prazer em Deus aqui, vai entrar no gozo do Senhor. Vai desfrutar e usufruir da presença de Deus por toda a eternidade.
d) Provamos que somos filhos de Deus, quando assim formos chamados pelos homens – Eles não apenas são filhos de Deus, mas eles serão chamados filhos de Deus. Eles refletem o caráter do Deus da paz, buscando a paz, sendo embaixador da paz, levando união, sendo um construtor de pontes e não um abridor de abismos.
CONCLUSÃO
1. Você tem paz? Você vive em paz com Deus, consigo, com o próximo?
2. Você tem perdoado as pessoas que lhe ofendem? Você prefere sofrer o dano do que entrar numa rixa e numa contenda?
3. Você é um pacificador? Qual foi a última vez que você lutou para evitar uma contenda?
4. Você pode provar pela sua atitude de pacificador que você é um filho de Deus? As pessoas consideram você um pacificador e um filho de Deus?
INTRODUÇÃO
A. O que você entende por pacificador?
B. Qual é a diferença entre pacificador e pacifista?
C. Você é pacificador?
D. Gostaria de falar sobre sua experiência, negativa ou positiva, acerca deste tema?
1. Existem 400 referências à paz na Bíblia. As Escrituras começam com paz no Jardim do Éden e termina com paz na eternidade. O pecado do homem interrompeu a paz no Jardim. Na cruz, Cristo se tornou a nossa paz e um dia, ele virá para estabelecer o seu Reino de paz.
2. Deus se autodenomina o “Deus da paz”, mas não há paz no mundo. Isso por causa da oposição de Satanás e desobediência do homem.
I. A NECESSIDADE DA PAZ
1. O homem é um ser em conflito
O homem está em guerra com Deus, consigo, com o próximo e com a natureza. A paz que saudamos hoje começa a desmoronar amanhã. Não temos paz política, econômica, social ou familiar. Não temos paz em lugar nenhum porque não temos paz no nosso coração. As pessoas sofrem de doenças mentais e emocionais como nunca. Alguém já disse: “Washington tem inúmeros monumentos à paz. Depois de cada guerra, constroem um”.
A paz é meramente aquele breve momento glorioso na História em que todos param para recarregar as armas. Depois da segunda guerra mundial, o mundo ficou preocupado em desenvolver um agência para a paz mundial, por isso, em 1945, surgiram as Nações Unidas com o lema: “Libertar as nações vindouras do flagelo da guerra”. Desde então, não tem havido um dia de paz na terra. Nem um. É uma quimera.
2. Os homens estão em conflito uns com os outros
Não temos capacidade de conviver bem uns com os outros. Existem dissoluções de famílias e discórdias nas escolas. O homem não tem paz consigo mesmo, por isso o mundo ao seu redor está mergulhado no caos.
O século XX começou com profundo otimismo humanista. Mas veio a primeira guerra mundial e cerca de 30 milhões de pessoas foram mortas. Logo veio a segunda guerra mundial e 60 milhões de pessoas pereceram. O comunismo abocanhou 1/3 dos habitantes do planeta e levou milhões à morte. Hoje vivemos terríveis guerras étnicas, tribais e religiosas. O mundo é um barril de pólvora.
Tudo o que Deus criou cumpre o seu propósito: Deus criou o sol para brilhar, as árvores para encherem a terra de fartura, as sementes para nascerem, florescerem e frutificarem. Deus criou o homem para a vida e ele prefere a morte; para a paz e ele prefere a guerra.
Até o reino de Satanás não vive dividido. Será que nós somos os únicos que nos auto-destruímos e destruímos uns aos outros?
3. Sem paz a sociedade se desintegra
Sem paz você é um ser um conflito, em guerra. Sem paz sua família se arrebenta. Sem paz a igreja perde a comunhão e fica estagnada. Sem paz as denominações se engalfinham em batalhas intérminas. Sem paz a cidade vira uma arena de medo. Sem paz a nação mergulha em densas trevas. Sem paz o mundo vive a síndrome do pânico. O problema que mais nos assusta hoje é a falta de segurança. O nosso semelhante tornou-se nossa maior ameaça. Falta paz na terra.
II. O QUE É PAZ
1. O que não é paz
a) Não é paz de cemitério – Algumas pessoas definem paz como ausência de conflito. Não existe conflito em um cemitério, mas paz é muito mais do que a ausência de algo.
É a presença da justiça que produz relacionamentos verdadeiros. A paz não é apenas a suspensão da guerra; a paz é a criação da justiça que reúne inimigos em amor. Jesus, o príncipe da paz, não evitou os conflitos, jamais deixou de denunciar o erro, o pecado. Mataram-no porque ele se recusou a aceitar uma paz a qualquer preço.
b) Não é trégua – Há uma grande diferença entre trégua e paz. Uma trégua quer dizer que você apenas que você deixa de atirar por um tempo. A paz vem quando a verdade é conhecida, o problema é resolvido e as partes se abraçam.
c) Não é fuga do confronto – A paz na Bíblia nunca se esquiva dos problemas. Não é paz a qualquer preço. Apaziguamento não é paz. A paz tem um alto preço. Ela custou o sangue de Cristo. Dietrich Bonhoeffer criou o termo “graça barata”. Existe também uma espécie de paz barata. Proclamar paz, paz, onde não há paz, é obra do falso profeta. A paz supera o problema; não é sublimar nem enterrar o problema vivo. A paz constrói uma ponte de reconciliação. Sem confronto teremos apenas um cessar-fogo, uma guerra fria, um tempo para recarregar as armas.
d) Não é sacrifício da justiça – Nunca se procura a paz à custa da justiça. Você não conseguirá paz entre duas pessoas a não ser que elas tenham percebido o pecado, a culpa e o erro da amargura e do ódio e tenham resolvido levá-los diante de Deus e corrigi-los.
e) Não é sacrifício da verdade – Muitos hoje querem a paz e a união de todos, mas enterrando a verdade. Nesse sentido Jesus veio trazer não a paz, mas a espada (Mt 10:34). Não há unidade fora da verdade. A paz com todos e a santificação precisam andar juntas (Hb 14:12). O ecumenismo é uma falácia. Não temos nenhuma ordem de Cristo para buscarmos a união sem pureza, pureza de doutrina e de conduta. Uma união barata produz uma evangelização barata. Esses são atalhos proibidos que transforma o evangelista num mercador fraudulento, degrada o evangelho e prejudica a causa de Cristo. A Bíblia nos proíbe a sermos cúmplices com as obras infrutíferas das trevas (Ef 5:11). A Bíblia condenou a aliança de Josias com o ímpio rei Acabe (2 Cr 19:2). A Bíblia ordena: “Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos, porque que sociedade pode haver entre a justiça e a iniquidade? Ou que comunhão da luz com as trevas [...]” (2 Co 6:14).
2. O que é paz?
A palavra paz tanto no hebraico como no grego nunca é um estado negativo. Nunca significa apenas a ausência de conflito. A paz é inclui o bem estar geral do homem. É a libertação do mal e a presença de todas as coisas boas.
A paz é um estado de harmonia com Deus, consigo, com o próximo.
3. Impedimentos à paz
a) Semear contendas – A Bíblia diz: “Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo” (Lv 19:16). Este é o pecado que mais a alma de Deus aborrece, semear contendas entre os irmãos (Pv 6:19). O mexeriqueiro é o correio do diabo por quem ele envia as suas cartas, disse Thomas Watson. Ele é um mexeriqueiro. Ele sopra as brasas da contenda. Se a Bíblia que o pacificador é abençoado, bem-aventurado, então, aquele que quebra a paz é maldito. O diabo foi o primeiro a quebrar a paz, separando o homem de Deus.
b) Alimentar a soberba – A pessoa soberba pensa que ela é melhor do que os outros e contende por superioridade. Diótrefes, amava os primeiros lugares (3 Jo 9). Amã mandou matar todos os judeus porque Mordecai não se prostrou aos seus pés (Et 3:9). Só uma pessoa que abriu mão da sua vaidade, pode ser um pacificador.
II. A BÊNÇÃO DE SERMOS PACIFICADORES
1. Nós fomos chamados à paz e somos portadores da paz
Deus nunca nos chamou para a divisão ou contendas. Ele nos chamou à paz (1 Co 7:15). Temos paz com Deus, temos a paz de Deus e somos portadores da paz. Devemos levar a paz: “paz seja nesta casa”. Quando Tiago e João pediram para Jesus mandar fogo do céu sobre os samaritanos, Jesus lhes repreendeu: “Vós não sabeis de que espírito sois. Pois o Filho do homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las” (Lc 9:55). Isaías diz que quando andamos com Deus, nossos filhos tornam-se reparadores de brechas (Is 58:12). A Bíblia diz: “Quão formosos são os pés daqueles que anunciam as boas novas da paz”.
2. É honroso ser um pacificador
A Bíblia diz que “honroso é para o homem o desviar-se de contendas” (Pv 20:3). É honroso por termo aos conflitos intrapessoais e interpessoais. Salomão disse que “como o abrir de uma represa, assim é o começo da contenda” ; Quando uma represa arrebenta, há uma inundação catastrófica, que traz perigo, prejuízo e morte.
Jesus diz que feliz é o pacificador, aquele que não gera conflitos, mas que acaba com eles, buscando reconciliação.
3. O pacificador poupa a si mesmo de tormentos
A Bíblia diz: “O homem bondoso faz bem a si mesmo, mas o cruel a si mesmo se fere” (Pv 11:17). Um gerador de contendas torna o seu próprio carrasco e algoz. Ela flagela a si mesmo. O ímpio é como o mar agitado, que lança de si lodo e lama. Não há paz para o ímpio (Is 57:20,21). A Bíblia diz: “Oh quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união. É como o óleo e como o orvalho” (Sl 133:1).
4. O pacificador estampa na sua vida o próprio caráter de Deus
O Deus Pai é chamado o Deus da paz (Hb 13:20). Ele nos comissiona a sermos embaixadores em seu nome, rogando aos homens que se reconciliem com Deus.
O Deus Filho é chamado o Príncipe da Paz (Is 9:6). Ele entrou no mundo com uma música da paz: “Paz na terra entre os homens” (Lc 2:14). Ele deixou o mundo com um legado de paz: “Deixo-vos a paz, a minha vos dou, não vo-la dou como o mundo a dá” (Jo 14:27). Cristo orou pela paz. Para que sejamos um como ele e o Pai são um (Jo 17:11,21,23). Cristo derramou seu sangue pela paz. Ele fez a paz pelo sangue da sua cruz (Cl 1:20).
O Deus Espírito Santo é o Espírito da paz. Ele é o consolador. Um dia nós estaremos no céu em perfeita paz. Somos co-participantes da natureza divina. Os anjos pertencem a diferentes ordens, mas jamais estão em conflito. Não céu não haverá contenda, nem ciúmes.
5. O pacificador promove a paz
O pacificador está em paz com Deus, anuncia o evangelho da paz, tem o ministério da reconciliação e é um embaixador de Deus, rogando aos homens que se reconciliem com Deus (2 Co 5:18-20).
O pacificador é aquele ama os seus inimigos, abençoa aqueles que lhe maldizem, ora por aqueles que lhe perseguem (Mt 5:45).
Jesus ordena: “Tende paz uns com os outros” (Mc 9:50). Paulo diz: “Se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens” (Rm 12:18).
6. Como podemos ser pacificadores?
A paz é meramente aquele breve momento glorioso na História em que todos param para recarregar as armas. Depois da segunda guerra mundial, o mundo ficou preocupado em desenvolver um agência para a paz mundial, por isso, em 1945, surgiram as Nações Unidas com o lema: “Libertar as nações vindouras do flagelo da guerra”. Desde então, não tem havido um dia de paz na terra. Nem um. É uma quimera.
2. Os homens estão em conflito uns com os outros
Não temos capacidade de conviver bem uns com os outros. Existem dissoluções de famílias e discórdias nas escolas. O homem não tem paz consigo mesmo, por isso o mundo ao seu redor está mergulhado no caos.
O século XX começou com profundo otimismo humanista. Mas veio a primeira guerra mundial e cerca de 30 milhões de pessoas foram mortas. Logo veio a segunda guerra mundial e 60 milhões de pessoas pereceram. O comunismo abocanhou 1/3 dos habitantes do planeta e levou milhões à morte. Hoje vivemos terríveis guerras étnicas, tribais e religiosas. O mundo é um barril de pólvora.
Tudo o que Deus criou cumpre o seu propósito: Deus criou o sol para brilhar, as árvores para encherem a terra de fartura, as sementes para nascerem, florescerem e frutificarem. Deus criou o homem para a vida e ele prefere a morte; para a paz e ele prefere a guerra.
Até o reino de Satanás não vive dividido. Será que nós somos os únicos que nos auto-destruímos e destruímos uns aos outros?
3. Sem paz a sociedade se desintegra
Sem paz você é um ser um conflito, em guerra. Sem paz sua família se arrebenta. Sem paz a igreja perde a comunhão e fica estagnada. Sem paz as denominações se engalfinham em batalhas intérminas. Sem paz a cidade vira uma arena de medo. Sem paz a nação mergulha em densas trevas. Sem paz o mundo vive a síndrome do pânico. O problema que mais nos assusta hoje é a falta de segurança. O nosso semelhante tornou-se nossa maior ameaça. Falta paz na terra.
II. O QUE É PAZ
1. O que não é paz
a) Não é paz de cemitério – Algumas pessoas definem paz como ausência de conflito. Não existe conflito em um cemitério, mas paz é muito mais do que a ausência de algo.
É a presença da justiça que produz relacionamentos verdadeiros. A paz não é apenas a suspensão da guerra; a paz é a criação da justiça que reúne inimigos em amor. Jesus, o príncipe da paz, não evitou os conflitos, jamais deixou de denunciar o erro, o pecado. Mataram-no porque ele se recusou a aceitar uma paz a qualquer preço.
b) Não é trégua – Há uma grande diferença entre trégua e paz. Uma trégua quer dizer que você apenas que você deixa de atirar por um tempo. A paz vem quando a verdade é conhecida, o problema é resolvido e as partes se abraçam.
c) Não é fuga do confronto – A paz na Bíblia nunca se esquiva dos problemas. Não é paz a qualquer preço. Apaziguamento não é paz. A paz tem um alto preço. Ela custou o sangue de Cristo. Dietrich Bonhoeffer criou o termo “graça barata”. Existe também uma espécie de paz barata. Proclamar paz, paz, onde não há paz, é obra do falso profeta. A paz supera o problema; não é sublimar nem enterrar o problema vivo. A paz constrói uma ponte de reconciliação. Sem confronto teremos apenas um cessar-fogo, uma guerra fria, um tempo para recarregar as armas.
d) Não é sacrifício da justiça – Nunca se procura a paz à custa da justiça. Você não conseguirá paz entre duas pessoas a não ser que elas tenham percebido o pecado, a culpa e o erro da amargura e do ódio e tenham resolvido levá-los diante de Deus e corrigi-los.
e) Não é sacrifício da verdade – Muitos hoje querem a paz e a união de todos, mas enterrando a verdade. Nesse sentido Jesus veio trazer não a paz, mas a espada (Mt 10:34). Não há unidade fora da verdade. A paz com todos e a santificação precisam andar juntas (Hb 14:12). O ecumenismo é uma falácia. Não temos nenhuma ordem de Cristo para buscarmos a união sem pureza, pureza de doutrina e de conduta. Uma união barata produz uma evangelização barata. Esses são atalhos proibidos que transforma o evangelista num mercador fraudulento, degrada o evangelho e prejudica a causa de Cristo. A Bíblia nos proíbe a sermos cúmplices com as obras infrutíferas das trevas (Ef 5:11). A Bíblia condenou a aliança de Josias com o ímpio rei Acabe (2 Cr 19:2). A Bíblia ordena: “Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos, porque que sociedade pode haver entre a justiça e a iniquidade? Ou que comunhão da luz com as trevas [...]” (2 Co 6:14).
2. O que é paz?
A palavra paz tanto no hebraico como no grego nunca é um estado negativo. Nunca significa apenas a ausência de conflito. A paz é inclui o bem estar geral do homem. É a libertação do mal e a presença de todas as coisas boas.
A paz é um estado de harmonia com Deus, consigo, com o próximo.
3. Impedimentos à paz
a) Semear contendas – A Bíblia diz: “Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo” (Lv 19:16). Este é o pecado que mais a alma de Deus aborrece, semear contendas entre os irmãos (Pv 6:19). O mexeriqueiro é o correio do diabo por quem ele envia as suas cartas, disse Thomas Watson. Ele é um mexeriqueiro. Ele sopra as brasas da contenda. Se a Bíblia que o pacificador é abençoado, bem-aventurado, então, aquele que quebra a paz é maldito. O diabo foi o primeiro a quebrar a paz, separando o homem de Deus.
b) Alimentar a soberba – A pessoa soberba pensa que ela é melhor do que os outros e contende por superioridade. Diótrefes, amava os primeiros lugares (3 Jo 9). Amã mandou matar todos os judeus porque Mordecai não se prostrou aos seus pés (Et 3:9). Só uma pessoa que abriu mão da sua vaidade, pode ser um pacificador.
II. A BÊNÇÃO DE SERMOS PACIFICADORES
1. Nós fomos chamados à paz e somos portadores da paz
Deus nunca nos chamou para a divisão ou contendas. Ele nos chamou à paz (1 Co 7:15). Temos paz com Deus, temos a paz de Deus e somos portadores da paz. Devemos levar a paz: “paz seja nesta casa”. Quando Tiago e João pediram para Jesus mandar fogo do céu sobre os samaritanos, Jesus lhes repreendeu: “Vós não sabeis de que espírito sois. Pois o Filho do homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las” (Lc 9:55). Isaías diz que quando andamos com Deus, nossos filhos tornam-se reparadores de brechas (Is 58:12). A Bíblia diz: “Quão formosos são os pés daqueles que anunciam as boas novas da paz”.
2. É honroso ser um pacificador
A Bíblia diz que “honroso é para o homem o desviar-se de contendas” (Pv 20:3). É honroso por termo aos conflitos intrapessoais e interpessoais. Salomão disse que “como o abrir de uma represa, assim é o começo da contenda” ; Quando uma represa arrebenta, há uma inundação catastrófica, que traz perigo, prejuízo e morte.
Jesus diz que feliz é o pacificador, aquele que não gera conflitos, mas que acaba com eles, buscando reconciliação.
3. O pacificador poupa a si mesmo de tormentos
A Bíblia diz: “O homem bondoso faz bem a si mesmo, mas o cruel a si mesmo se fere” (Pv 11:17). Um gerador de contendas torna o seu próprio carrasco e algoz. Ela flagela a si mesmo. O ímpio é como o mar agitado, que lança de si lodo e lama. Não há paz para o ímpio (Is 57:20,21). A Bíblia diz: “Oh quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união. É como o óleo e como o orvalho” (Sl 133:1).
4. O pacificador estampa na sua vida o próprio caráter de Deus
O Deus Pai é chamado o Deus da paz (Hb 13:20). Ele nos comissiona a sermos embaixadores em seu nome, rogando aos homens que se reconciliem com Deus.
O Deus Filho é chamado o Príncipe da Paz (Is 9:6). Ele entrou no mundo com uma música da paz: “Paz na terra entre os homens” (Lc 2:14). Ele deixou o mundo com um legado de paz: “Deixo-vos a paz, a minha vos dou, não vo-la dou como o mundo a dá” (Jo 14:27). Cristo orou pela paz. Para que sejamos um como ele e o Pai são um (Jo 17:11,21,23). Cristo derramou seu sangue pela paz. Ele fez a paz pelo sangue da sua cruz (Cl 1:20).
O Deus Espírito Santo é o Espírito da paz. Ele é o consolador. Um dia nós estaremos no céu em perfeita paz. Somos co-participantes da natureza divina. Os anjos pertencem a diferentes ordens, mas jamais estão em conflito. Não céu não haverá contenda, nem ciúmes.
5. O pacificador promove a paz
O pacificador está em paz com Deus, anuncia o evangelho da paz, tem o ministério da reconciliação e é um embaixador de Deus, rogando aos homens que se reconciliem com Deus (2 Co 5:18-20).
O pacificador é aquele ama os seus inimigos, abençoa aqueles que lhe maldizem, ora por aqueles que lhe perseguem (Mt 5:45).
Jesus ordena: “Tende paz uns com os outros” (Mc 9:50). Paulo diz: “Se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens” (Rm 12:18).
6. Como podemos ser pacificadores?
a) Evangelizando – Quando você leva ao homem o evangelho da paz, você está sendo um embaixador do céu na promoção da paz. Quando o homem se reconcilia com Deus, ele abandona o ódio, a vingança.
b) Perdoando as ofensas – A Bíblia diz que não devemos retribuir o mal com o mal, mas vencer o mal com o bem. Ódio produz mais ódio. Guerra produz mais guerra. Exemplo: José e seus irmãos.
c) Sendo um reparador de brechas – Se o pecado que mais Deus abomina é espalhar contendas, apagar contendas deve ser atitude que mais alegra o coração de Deus.
IV. A RECOMPENSA DO PACIFICADOR
1. A recompensa do pacificador é ser chamado de filho de Deus
Amamos nossos filhos mais do que nossa casa, nosso carro, nossos bens. Nossos filhos são nossa maior herança. O pacificador é filho do Deus vivo. Esse título é mais honroso do quer ser o mais exaltado príncipe da terra. A Bíblia diz que somos a menina dos olhos de Deus. A pupila é a parte mais sensível do corpo. É a parte mais frágil e delicada. Você a protege. Deus age da mesma forma com os seus filhos. Se você tocar em um de seus filhos, você está colocando o dedo no olho de Deus.
2. Os filhos de Deus são muito preciosos para Deus
A Bíblia diz que somos o seu tesouro particular (Ml 3:17). Diz que Deus nos dará um nome eterno (Is 56:5). Diz que Deus recolhe nossas lágrimas em seu odre (Sl 56:8). Quando morremos, nossa morte é preciosa aos seus olhos (Sl 116:15). Deus nos fez reis, príncipes e sacerdotes, herdeiros. Deus diz que seus filhos são os notáveis em quem ele tem todo o seu prazer (Sl 16:3). A Bíblia diz que nós somos os vasos de honra de Deus (2 Tm 2:21). A Bíblia diz que os filhos são dignos de honra (Is 43:4). Nós somos a herança de Deus. Nossa posição é mais elevada do que a dos anjos. Eles nos servem. Nós somos co-participantes da natureza divina. Estamos ligados a Cristo. Somos membros do corpo de Cristo.
3. Como podemos saber que somos pacificadores ou filhos de Deus?
a) Provamos que somos filhos de Deus quando temos um coração sensível – Um filho chora ao ofender o seu pai. Pedro chorou ao negar a Jesus. Clemente de Alexandria diz que sempre que Pedro ouvia um galo cantar, ele desatava em choro.
b) Provamos que somos filhos de Deus quando agimos de forma semelhante ao Pai celeste – Os judeus disseram a Jesus que eram filhos de Abraão, mas suas atitudes indicavam que eles eram filhos do diabo (Jo 8:40). Não podemos chamar a Deus de Pai e imitar o diabo. Não somos filhos de Deus por criação, mas por regeneração. Não pelo primeiro nascimento, mas pelo novo nascimento.
c) Provamos que somos filhos de Deus quando nos deleitamos em estar na presença de Deus – Onde Deus está aí é céu. Na presença de Deus tem delícias perpetuamente. Quem tem prazer em Deus aqui, vai entrar no gozo do Senhor. Vai desfrutar e usufruir da presença de Deus por toda a eternidade.
d) Provamos que somos filhos de Deus, quando assim formos chamados pelos homens – Eles não apenas são filhos de Deus, mas eles serão chamados filhos de Deus. Eles refletem o caráter do Deus da paz, buscando a paz, sendo embaixador da paz, levando união, sendo um construtor de pontes e não um abridor de abismos.
CONCLUSÃO
1. Você tem paz? Você vive em paz com Deus, consigo, com o próximo?
2. Você tem perdoado as pessoas que lhe ofendem? Você prefere sofrer o dano do que entrar numa rixa e numa contenda?
3. Você é um pacificador? Qual foi a última vez que você lutou para evitar uma contenda?
4. Você pode provar pela sua atitude de pacificador que você é um filho de Deus? As pessoas consideram você um pacificador e um filho de Deus?
segunda-feira, 19 de março de 2018
Mt 5.8 Bem-aventurados os puros de coração
Este estudo é de
autoria do Rev. Hernandes Dias Lopes. As alterações eventuais foram feitas para
efeito didático e discussões no grupo de estudos da Igreja Presbiteriana
Central de Anápolis-GO
Perguntas introdutórias:
1.
O que você entende por “limpos de coração?”
2.
Diante da santidade de deus, e a situação da total depravação
humana, podemos afirmar que alguém pode ser “limpo de coração?”
3.
Você tem um coração puro? Sim? Não? Baseado em que você
pode fazer esta afirmação positiva ou negativa?
Introdução
1. Esta bem-aventurança trata da essência da vida cristã.
2. Só aqueles que reconhecem que são pecadores podem ter corações puros.
3. Vamos interpretar este texto a partir de suas três expressões principais: coração, pureza, verão a Deus.
3. Vamos interpretar este texto a partir de suas três expressões principais: coração, pureza, verão a Deus.
I. ONDE A PUREZA DEVE SER CULTIVADA
1. Qual é o sentido bíblico de coração?
O coração é tido como o centro da personalidade. Não indica meramente a
sede dos afetos e das emoções. Nas Escrituras “coração” inclui mente, emoção e
vontade. Fala do homem na sua totalidade. Jesus está falando que a pureza deve
penetrar em todos os corredores da nossa vida: pensamentos, emoções,
motivações, desejos e vontade.
2. O coração é a fonte de todas as nossas dificuldades
Jesus esclareceu: “Porque do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias” (Mt 15:19). É um erro pensar que o mal está no ambiente. Adão caiu no paraíso, num ambiente perfeito. O coração é enganoso…mais do que todas as coisas e desesperadamente corrupto, quem o conhecerá?” (Jr 17:9). John Locke, Augusto Comte, Jean Jacques Rousseau estavam equivocados acerca do homem.
Jesus esclareceu: “Porque do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias” (Mt 15:19). É um erro pensar que o mal está no ambiente. Adão caiu no paraíso, num ambiente perfeito. O coração é enganoso…mais do que todas as coisas e desesperadamente corrupto, quem o conhecerá?” (Jr 17:9). John Locke, Augusto Comte, Jean Jacques Rousseau estavam equivocados acerca do homem.
De tudo o que o homem deve guardar, principalmente deve guardar o seu
coração. Dele procedem as fontes da vida. Davi orou: “Que as palavras dos meus
lábios e o meditar do meu coração sejam agradáveis na tua presença”
Algumas pessoas tratam com seus pecados como Joquebede tratou seu filho
Moisés: 1) Escondem seus pecados num cesto betumado; 2) deixam por um momento
seus pecados, mas ficam de olho neles; 3) buscam avidamente seus pecados para
alimentá-los.
3. Porque a pureza deve ser principalmente no coração?
a) Porque a pureza exterior pode ser apenas aparente – Deus vê não a aparência, mas o coração. Jesus condenou a hipocrisia dos fariseus que mantinham uma santidade exterior, mas eram impuros por dentro. Limpavam o exterior do copo, mas havia sujeira dentro. Eram como sepulcros caiados (Mt 23:25,27). Os fariseus eram bons apenas na aparência. Por isso Jesus disse: “Se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no Reino dos céus” (Mt 5:20).
a) Porque a pureza exterior pode ser apenas aparente – Deus vê não a aparência, mas o coração. Jesus condenou a hipocrisia dos fariseus que mantinham uma santidade exterior, mas eram impuros por dentro. Limpavam o exterior do copo, mas havia sujeira dentro. Eram como sepulcros caiados (Mt 23:25,27). Os fariseus eram bons apenas na aparência. Por isso Jesus disse: “Se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no Reino dos céus” (Mt 5:20).
b) Porque o coração é o lugar da morada de Deus – Deus habita no
coração. Se o nosso corpo é o templo do Espírito, o coração é o santo dos
santos. Deus habita com o abatido e contrito de coração (Is 57:15; Ef 3:17). O
coração puro é o paraíso de Deus, onde ele se deleita em habitar.
4. Sinais de um coração puro
a) Um coração puro serve a Deus com integridade – Quem tem o coração
puro faz as coisas com sinceridade. Quando seus lábios estão orando, seu
coração está orando, como Ana fez (1 Sm 1:13). Quando seus lábios cantam, ele
está adorando de coração ao Senhor (Ef 5:19). Deus ama o coração quebrantado,
mas não o coração dividido (Os 10:2).
b) Um coração puro evita a aparência do mal – Um coração puro afasta-se
de toda a aparência do mal (1 Ts 5:22). Ele não flerta o pecado. Ele não vive
na região do perigo. Ele não paquera a tentação. Ele foge do perigo como José
do Egito. Ele foge porque respeita a santidade de Deus. Ele foge da aparência
do mal para não escandalizar os fracos. Ele foge da aparência do mal para não
ser pedra de tropeço para o ímpio.
II. O QUE SIGNIFICA PUREZA DE CORAÇÃO
1. Os cinco tipos de pureza à luz da Bíblia
1) Pureza original – É o tipo de pureza que existe apenas em Deus. É tão
essencial em Deus como a luz é para o sol.
2) Pureza criada – Esta é a criação de um ser puro, antes da Queda. Deus criou anjos em pureza, e criou o homem em pureza. Ambos caíram.
3) Pureza final – Esta é a categoria de glorificação. No fim dos tempos, todos os salvos serão completamente puros. “seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é” (1 Jo 3:2).
4) Pureza posicional – Esta é a pureza que temos agora, atribuída pela justiça de Cristo.
5) Pureza prática – Apenas Deus conhece a pureza original. Apenas Deus pode conceder a pureza criada. Algum dia, Deus concederá aos redimidos a pureza máxima. Neste exato momento, todos os santos têm a pureza posicional. Mas agora somos desafiados por Deus à pureza prática: “Purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne como do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus” (2 Co 7:1).
2) Pureza criada – Esta é a criação de um ser puro, antes da Queda. Deus criou anjos em pureza, e criou o homem em pureza. Ambos caíram.
3) Pureza final – Esta é a categoria de glorificação. No fim dos tempos, todos os salvos serão completamente puros. “seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é” (1 Jo 3:2).
4) Pureza posicional – Esta é a pureza que temos agora, atribuída pela justiça de Cristo.
5) Pureza prática – Apenas Deus conhece a pureza original. Apenas Deus pode conceder a pureza criada. Algum dia, Deus concederá aos redimidos a pureza máxima. Neste exato momento, todos os santos têm a pureza posicional. Mas agora somos desafiados por Deus à pureza prática: “Purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne como do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus” (2 Co 7:1).
2. O sentido bíblico da palavra pureza
a) Sentido comum da Palavra – A palavra grega usada aqui (kázaros) tem vários significados:
a) Sentido comum da Palavra – A palavra grega usada aqui (kázaros) tem vários significados:
1) Era usada para designar a roupa suja que foi lavada;
2) Era usada para designar o trigo que tinha sido separado da sua palha.
Com o mesmo significado era usado para um exército do qual se tinha eliminado
os soldados descontentes ou medrosos;
3) Era usada para descrever o vinho ou leite que não havia sido
adulterado mediante adição de água; algo sem mescla;
4) Era usado para o ouro puro sem escória.
b) O sentido bíblico da Palavra – A palavra “limpos” significa:
1) destituído de hipocrisia – Uma devoção não-dividida. Salmo 86:11:
“Dispõe-me o coração para só temer o teu nome”. A nossa grande dificuldade é
nosso coração dúplice. Uma parte do meu ser quer conhecer, adorar e agradar a
Deus, mas uma outra porção quer algo diferente. Romanos 7:22-23: “Porque no
tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo nos meus
membros outra lei que guerreando contra a lei da minha mente, me faz
prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros”. O coração limpo é o
coração que não está dividido.
2) destituído de contaminação – sem mácula, puro, íntegro. “Buscai a
santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12:14).
3. Razões para termos um coração puro
a) Porque esta é uma ordem de Deus – “Sede santos, porque eu sou santo”
(1 Pe 1:16). “Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação” (1 Ts
4:3). Pode não ser a expressa vontade de Deus que você seja rico, mas é a clara
vontade de Deus que você seja santo.
b) Porque a pureza é o propósito da nossa eleição – “Deus nos escolheu
em Cristo para sermos santos e irrepreensíveis” (Ef 1:4). Deus nos escolheu não
por causa da nossa santidade, mas para a santidade. Deus nos predestinou para
sermos conformes a imagem de Jesus (Rm 8:29). A não ser que você seja santo,
você não terá nenhum sinal da eleição sobre sua vida.
c) Porque a pureza é o propósito da nossa redenção – Se pudéssemos ir ao
céu pelos nossos méritos, Cristo não precisaria ter morrido na cruz. Cristo nos
remiu não no pecado, mas do pecado, para purificar um povo totalmente seu (Tt
2:14). Cristo morreu não apenas para nos livrar da ira, mas também do pecado.
4. Por que devemos ter um coração puro?
a) Devemos ter um coração puro por amor a nós mesmos – A Bíblia que para
os puros, todas as coisas são puras (Tt 1:15). Suas ofertas são puras, suas
orações são puras, seu louvor é puro. Um coração impuro contamina tudo o que
faz. Suas obras são obras mortas (Hb 6:1).
b) Devemos ter um coração puro por amor a Deus – Deus é santo. Ele é tão
puro de olhos que não pode contemplar o mal. Sem santidade ninguém verá o
Senhor. Não há comunhão das trevas com a luz e Deus é luz. Os nossos pecados
fazem separação entre nós e Deus.
c) Devemos ter um coração puro porque é isto que nos torna parecidos com
Deus – Adão foi muito infeliz quando quis ser igual a Deus em sua onisciência;
devemos ser iguais a Deus em santidade. A imagem de Deus em nós consiste em
santidade. Se não formos santos, o Senhor nos dirá: “Eu nunca vos conheci”.
5. Como ter um coração puro?
a) Observando a Palavra de Deus – A Palavra de Deus é pura e nos lava
(Jo 15:3). Jesus orou: “Pai, santifica-os na verdade, a tua Palavra é a
verdade” (Jo 17:17). A Palavra é como o espelho que mostra a nossa impureza e
como a água que nos lava da impureza.
b) Banhando-nos nas lágrimas do arrependimento – Pedro maculou-se com o
seu pecado, negando a Jesus, mas suas lágrimas de arrependimento lavaram-lhe a
alma. Maria Madalena lavou os pés de Jesus com suas lágrimas. Com suas lágrimas
ela lavou seu coração e os pés de Jesus.
c) Purificando-nos no sangue de Cristo – O sangue de Cristo é uma fonte
de purificação. Seu sangue nos limpa de todo pecado (1 JO 1:7).
d) Recebendo a purificação do Espírito – O Espírito é comparado ao fogo
(At 2:3). O fogo tem uma natureza purificadora. Ele refina e limpa os metais.
Ele separa a escória do ouro. O Espírito é comparado ao vento. O vento purifica
o ar. O Espírito é comparado à água. A água limpa.
e) Clamando a Deus por um coração puro – “Quem pode tirar uma coisa pura
de uma impura?” Jó 14:4; 15:14). Só Deus pode! Devemos orar como Davi: “Cria em
mim, ó Deus um coração puro” (Sl 51:10). Devemos lutar em oração como Jacó.
Devemos derramar a nossa alma como Ana.
III. A GLORIOSA RECOMPENSA DE SE TER UM CORAÇÃO PURO: VERÃO A DEUS
1. Eles verão a Deus nesta vida e na vida porvir
· Agora vemos a Deus pela fé. Agora, nas obras da criação, da providência e da redenção. Mas, então veremos face a face. Agora vemos como por espelho, mas então veremos já sem véu. Então, conheceremos como também somos conhecidos.
· Agora vemos a Deus pela fé. Agora, nas obras da criação, da providência e da redenção. Mas, então veremos face a face. Agora vemos como por espelho, mas então veremos já sem véu. Então, conheceremos como também somos conhecidos.
· A visão de Deus na vida porvir é o céu dos céus. A maior de todas as
recompensas será a visão que teremos de Deus. Essa é a promessa mais
consoladora.
· Jó encontrou refúgio para a sua dor, quando disse: “Eu sei que o meu
redentor vive, e por fim se levantará sobre a terra. Depois revestido esse meu
corpo da minha pele, em minha carne verei a Deus. Vê-lo-ei por mim mesmo, os
meus olhos o verão…” (Jó 19:25-27).
CONCLUSÃO
1. Uma terrível sentença – Aqueles que têm o coração impuro, não verão a
Deus. Sem santificação ninguém verá o Senhor. Aqueles que se recusaram a ser
lavados no sangue do Cordeiro serão banidos para sempre da face do Senhor e
viverão para sempre nas trevas exteriores, onde há choro e ranger de dentes. Ó
Deus é luz, Deus é amor. Longe de Deus só reina treva, ódio. Hoje, Deus pode
purificar o seu coração, dar-lhe um novo coração e fazer de você uma pessoa
feliz, bem-aventurada.
2. Uma gloriosa herança – Os limpos de coração verão a Deus. Mais do que
tesouros, mais do que glórias humanas, nossa maior recompensa é Deus. Ele é
melhor do que todas as suas dádivas. Ele é a nossa herança. Teremos a Deus,
veremos a Deus por toda a eternidade! Oh que glória isso será! Ilustração:
Martyn Lloyd-Jones: “Não orem por minha cura, não me detenham da glória. Dwight
Liman Moody: “Afasta-se a terra, aproxima-se o céu, estou entrando na glória”.
Perguntas finais:
1.
Como este estudo desafia minha vida de adorador?
2.
Você tem um coração limpo? Distinguir entre sua
condição humana (total depravação) da condição posicional (feita em Jesus)
3.
Como você tem lutado para ter um coração puro?
domingo, 11 de março de 2018
Mt 5.7 Bem-aventurados os misericordiosos
Este
texto é do Rev. Hernandes Dias Lopes, apenas com algumas modificações de estilo
e adaptações para uso do grupo de estudo da Igreja Presbiteriana Central de Anápolis.
Perguntas
introdutórias:
A.
O que você entende por misericórdia?
B.
Você é uma pessoa misericordiosa?
C.
Gostaria de compartilhar um fato no qual você NÃO foi misericordioso?
1.
As quatro primeiras bem-aventuranças tratam da nossa relação diante de Deus.
Esta fala da nossa ação diante dos homens.
2. No Cristianismo o ser vem antes do fazer. Quem é, faz. A fé sem obras é morta.
3. Ser misericordioso? Tô fora!
4. A misericórdia é um dever e uma recompensa. “Os misericordiosos alcançarão misericórdia”.
5. Se o misericordioso é abençoado, há maldição para aquele que não exerce misericórdia (Sl 109.16).
2. No Cristianismo o ser vem antes do fazer. Quem é, faz. A fé sem obras é morta.
3. Ser misericordioso? Tô fora!
4. A misericórdia é um dever e uma recompensa. “Os misericordiosos alcançarão misericórdia”.
5. Se o misericordioso é abençoado, há maldição para aquele que não exerce misericórdia (Sl 109.16).
I.
O QUE É SER UMA PESSOA MISERICORDIOSA
1.
O conceito bíblico de misericórdia
· Misericórdia é lançar o coração na miséria do outro e estar pronto em qualquer tempo para aliviar a sua dor. A palavra hebraica para misericórdia é chesed: “é a capacidade de entrar em outra pessoa até que praticamente podemos ver com os seus olhos, pensar com sua mente e sentir com o seu coração. É mais do que sentir piedade por alguém (Barclay, Mateus p. 112).
· Misericórdia é ver uma pessoa sem alimento e lhe dar comida, é ver uma pessoa solitária e lhe fazer companhia. É atender às necessidades e não apenas senti-las.
· O maior exemplo de misericórdia foi demonstrado por Jesus. Ele curou os doentes, alimentou os famintos, abraçou as crianças, foi amigo dos pecadores, tocou os leprosos. Ele fez com que os solitários se sentissem amados. Ele consolou os aflitos, perdoou os que haviam caído em opróbrio.
· O apóstolo Paulo disse que exercer misericórdia com os necessitados é uma graça que Deus nos dá em vez de um favor que fazemos às pessoas (2 Co 8.1-5).
2.
A fonte da misericórdia
· A misericórdia não é uma virtude natural. Por natureza o homem é mau, cruel, insensível, egoísta, incapaz de exercer a misericórdia. Você precisa nascer de novo antes de ser misericordioso. Você precisa de um novo coração, antes de ter um coração misericordioso.
· A misericórdia não é uma virtude natural. Por natureza o homem é mau, cruel, insensível, egoísta, incapaz de exercer a misericórdia. Você precisa nascer de novo antes de ser misericordioso. Você precisa de um novo coração, antes de ter um coração misericordioso.
II.
VÁRIOS TIPOS DE MISERICÓRDIA
1.
Misericórdia pelas vidas sem Deus. A
alma é a coisa mais preciosa do homem
·
Como podemos demonstrar misericórdia com as almas dos outros?
a) Chorando por elas – Agostinho dizia que se choramos pelo corpo morto, de onde a alma partiu, quanto mais deveríamos chorar pela alma que se apartou de Deus!
b) Advertindo os pecadores – Falar aos homens a tenebrosa condição em que se encontram em seus pecados é um profundo ato de misericórdia. Ficaríamos calados se víssemos alguém caíndo num abismo ou devorados pelo fogo sem avisá-los? Devemos salvar as pessoas que estão indo para o morte e livrá-las do fogo (Jd 23). É melhor ser alertado sobre o inferno do que ir para o inferno.
c) Chamando os pecadores ao arrependimento – Jesus, João Batista, Pedro, Paulo, os pais da igreja, os reformadores chamaram as pessoas ao arrependimento. Isso é um ato de misericórdia.
2. Misericórdia com o
nome dos outros
· O bom nome vale mais do que riquezas. Esta é uma das maiores bênçãos sobre a terra. É uma grande crueldade destruir o nome de uma pessoa. O fundamento dessa falta de misericórdia é:
a) O orgulho – O orgulho não aceita que outros brilhem e diminui a reputação dos outros. b) A inveja – O invejoso é aquele que deseja o que é do outro, o lugar do outro, a reputação do outro; e se entristece não porque não tem, mas porque o outro tem.
· O bom nome vale mais do que riquezas. Esta é uma das maiores bênçãos sobre a terra. É uma grande crueldade destruir o nome de uma pessoa. O fundamento dessa falta de misericórdia é:
a) O orgulho – O orgulho não aceita que outros brilhem e diminui a reputação dos outros. b) A inveja – O invejoso é aquele que deseja o que é do outro, o lugar do outro, a reputação do outro; e se entristece não porque não tem, mas porque o outro tem.
Como
NÃO somos misericordiosos com o nome das pessoas?
a)
Quando expomos seus pecados– Espalhando boatos falsos, maledicentes. São
caluniadores. A palavra grega é diabolos (1 Tm 3.11).
b) Quando passamos para frente o que ouvimos dos caluniadores – “Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo; não atentarás contra a vida do teu próximo” (Lv 19.16). Somos proibidos de levantar falso testemunho e de espalhá-los (Ex 23.1).
c) Quando diminuímos o valor e a dignidade das pessoas – Ressaltando as falhas e não destacando as virtudes; Quando distorcemos a imagem. Tiago diz que não devemos falar mal uns dos outros (Tg 4.11).
d) Quando nos silenciamos diante da calúnia às outras pessoas – Quando os discípulos foram acusados no Pentecoste de estarem bêbados, Pedro se levantou para defendê-los (At 2.15).
b) Quando passamos para frente o que ouvimos dos caluniadores – “Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo; não atentarás contra a vida do teu próximo” (Lv 19.16). Somos proibidos de levantar falso testemunho e de espalhá-los (Ex 23.1).
c) Quando diminuímos o valor e a dignidade das pessoas – Ressaltando as falhas e não destacando as virtudes; Quando distorcemos a imagem. Tiago diz que não devemos falar mal uns dos outros (Tg 4.11).
d) Quando nos silenciamos diante da calúnia às outras pessoas – Quando os discípulos foram acusados no Pentecoste de estarem bêbados, Pedro se levantou para defendê-los (At 2.15).
3.
Misericordiosos com aqueles que já estão
feridos
· Jesus não esmaga a cana quebrada nem apaga a torcida que fumega (Mt 12.20). É fácil bater em quem já está caído. É fácil pisar naqueles que já estão no chão. Os escribas arrastaram uma mulher e jogaram-na aos pés de Jesus, mas Jesus em vez de condená-la, perdoou-a e restaurou-a (Jo 8.11).
· O samaritano pegou o judeu caído, ferido, parou, pensou suas feridas, colocou-o em sua cavalgadura, tratou dele. (Lc 10.25-37).
· Jesus não esmaga a cana quebrada nem apaga a torcida que fumega (Mt 12.20). É fácil bater em quem já está caído. É fácil pisar naqueles que já estão no chão. Os escribas arrastaram uma mulher e jogaram-na aos pés de Jesus, mas Jesus em vez de condená-la, perdoou-a e restaurou-a (Jo 8.11).
· O samaritano pegou o judeu caído, ferido, parou, pensou suas feridas, colocou-o em sua cavalgadura, tratou dele. (Lc 10.25-37).
3.
Misericordiosos com os que nos ofendem
· Abençoar os inimigos e orar por eles (Mt 5.44). Estêvão: “Senhor Jesus, não lhes imputes esse pecado” (At 7.60).. Se o nosso inimigo tiver fome, devemos dar-lhe de comer, se tiver sede, devemos dar-lhe de beber (Rm 12.20).
· Perdoar as ofensas. Não registrar as mágoas, não armazenar ira. “O juízo é sem misericórdia para aquele que não exerce misericórdia” (Tg 2:13).
· Abençoar os inimigos e orar por eles (Mt 5.44). Estêvão: “Senhor Jesus, não lhes imputes esse pecado” (At 7.60).. Se o nosso inimigo tiver fome, devemos dar-lhe de comer, se tiver sede, devemos dar-lhe de beber (Rm 12.20).
· Perdoar as ofensas. Não registrar as mágoas, não armazenar ira. “O juízo é sem misericórdia para aquele que não exerce misericórdia” (Tg 2:13).
4.
Misericordiosos com os necessitados
· Acudir ao necessitado –“Bem-aventurado o que acode ao necessitado; o Senhor o livra no dia do mal. O Senhor o protege, preserva-lhe a vida e o faz feliz na terra; não o entrega à discrição dos seus inimigos. O Senhor o assiste no leito da enfermidade; na doença, tu lhe afofas a cama” (Sl 41.1-3).
· Acudir ao necessitado –“Bem-aventurado o que acode ao necessitado; o Senhor o livra no dia do mal. O Senhor o protege, preserva-lhe a vida e o faz feliz na terra; não o entrega à discrição dos seus inimigos. O Senhor o assiste no leito da enfermidade; na doença, tu lhe afofas a cama” (Sl 41.1-3).
· Compaixão pelos necessitados – “Se abrires a tua alma ao faminto e fartares a alma aflita, então, a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia” (Is 58:10).
· Liberais na contribuição – “Quando entre ti houver algum pobre de teus irmãos, em alguma das tuas cidades, na tua terra que o Senhor, teu Deus, te dá, não endurecerás o teu coração, nem fecharás as tuas mãos a teu irmão pobre; antes, lhe abrirás de todo a tua mão e lhe emprestarás o que lhe falta, quanto baste para a sua necessidade” (Dt 15.7-8). Deus providenciou várias leis para cuidar dos pobres: nas colheitas não se podia apanhar o que caía no chão, era dos pobres. Paulo exorta os ricos: “…pratiquem o bem, sejam ricos de boas obras, generosos em dar e prontos a repartir” (1 Tm 6.18).
III.
RAZÕES PARA SERMOS MISERICORDIOSOS
A.
Devemos ser misericordiosos porque a prática das boas obras é o grande fim para
o qual fomos criados – “Pois somos
feitura dele, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus de
antemão preparou para que andássemos nelas”. (Ef 2.10). Todas as criaturas cumprem o papel para o qual
foram criadas: as estrelas brilham, os pássaros cantam, as plantas produzem
segundo a sua espécie. O propósito da vida é servir. Aquele que não cumpre a
missão para a qual foi criado é inútil.
B.
Devemos ser misericordiosos porque pela prática da misericórdia nós
resplandecemos o caráter de Deus que é misericordioso –
“Sede misericordiosos como também é
misericordioso vosso Pai” (Lc 6:36). Deus se deleita na misericórdia (Mq
7:18). Quando você demonstra misericórdia reflete Deus em sua vida..
· Quão ricas são as misericórdias de Deus em sua vida: ele perdoou você. Ele justificou você. Ele adotou você. Ele selou você. Elas são a causa de não sermos consumidos. Eles se renovam a cada manhã.
· Quão ricas são as misericórdias de Deus em sua vida: ele perdoou você. Ele justificou você. Ele adotou você. Ele selou você. Elas são a causa de não sermos consumidos. Eles se renovam a cada manhã.
C.
Devemos ser misericordiosos porque a demonstração de misericórdia é um
sacrifício agradável a Deus.
“Não negligencieis, igualmente, a prática do
bem e a mútua cooperação; pois, com tais sacrifícios, Deus se compraz” (Hb
13.16).
Quando
você abre a mão para ajudar o necessitado é como se você tivesse orando e
adorando a Deus. O anjo do Senhor disse a Cornélio: “Cornélio… as tuas orações e as tuas esmolas subiram para memória diante
de Deus” (At 10:4).
D.
Devemos ser misericordiosos porque um dia daremos conta da nossa administração
· A Bíblia que somos mordomos e vamos um dia comparecer diante do juiz para prestar contas (Lc 16.2). É um grande perigo fechar as mãos aos necessitados. No dia do juízo os homens serão julgados pelo que deixaram de fazer aos necessitados: “Apartai-vos de mim…porque tive fome e não me deste de comer, porque tive sede e não me deste de beber…” (Mt 25.41-45).
· A Bíblia que somos mordomos e vamos um dia comparecer diante do juiz para prestar contas (Lc 16.2). É um grande perigo fechar as mãos aos necessitados. No dia do juízo os homens serão julgados pelo que deixaram de fazer aos necessitados: “Apartai-vos de mim…porque tive fome e não me deste de comer, porque tive sede e não me deste de beber…” (Mt 25.41-45).
IV.
AS RECOMPENSAS PROMETIDAS AOS MISERICORDIOSOS
1.
Eles receberão de Deus o que deram aos
outros
a) Eles serão felizes – Jesus disse que “mais bem-aventurado é dar do que receber” (At 20:35). A pessoa feliz não é aquela que quer tudo para si, mas é aquela que distribui e dá aos pobres e necessitados.
b) Eles receberão de Deus exatamente o que deram aos outros – Eles manifestam aos outros misericórdia, e de Deus recebem misericórdia. Não são os homens que vão lhe recompensar com misericórdia, mas Deus. O misericordioso abre as torneiras celestiais sobre a sua cabeça. Ele abre os celeiros do céu para abastecer a sua própria alma. Ser misericordioso não é o meio de ser salvo, mas é o meio de demonstrar que se está salvo pela graça.
a) Eles serão felizes – Jesus disse que “mais bem-aventurado é dar do que receber” (At 20:35). A pessoa feliz não é aquela que quer tudo para si, mas é aquela que distribui e dá aos pobres e necessitados.
b) Eles receberão de Deus exatamente o que deram aos outros – Eles manifestam aos outros misericórdia, e de Deus recebem misericórdia. Não são os homens que vão lhe recompensar com misericórdia, mas Deus. O misericordioso abre as torneiras celestiais sobre a sua cabeça. Ele abre os celeiros do céu para abastecer a sua própria alma. Ser misericordioso não é o meio de ser salvo, mas é o meio de demonstrar que se está salvo pela graça.
2.
Eles serão recompensados nesta vida
a) Ele será abençoado em sua pessoa – “Bem aventurado aquele que acode ao necessitado” (Sl 41:1).
b) Ele será abençoado em seu nome – “Ditoso é o homem que se compadece e empresta…não será jamais abalado; será tido em memória eterna” (Sl 112:5-6).
c) Ele será abençoado em sua prosperidade – “A alma generosa prosperará e a quem dá a beber será dessedentado” (Pv 11:25).
d) Ele será abençoado em sua posteridade – “É sempre compassivo e empresta, e a sua descendência será uma bênção” (Sl 37:26). Não apenas ele é abençoado, mas seus filhos atrás dele também serão abençoados.
e) Ele será abençoado com vida longa – “Bem-aventurado o que acode ao necessitado. O Senhor o livra no dia do mal. O Senhor o protege, preserva-lhe a vida e o faz feliz na terra” (Sl 41:1-2). Ele ajuda os outros a viver e Deus lhe preserva e lhe dilata a vida.
a) Ele será abençoado em sua pessoa – “Bem aventurado aquele que acode ao necessitado” (Sl 41:1).
b) Ele será abençoado em seu nome – “Ditoso é o homem que se compadece e empresta…não será jamais abalado; será tido em memória eterna” (Sl 112:5-6).
c) Ele será abençoado em sua prosperidade – “A alma generosa prosperará e a quem dá a beber será dessedentado” (Pv 11:25).
d) Ele será abençoado em sua posteridade – “É sempre compassivo e empresta, e a sua descendência será uma bênção” (Sl 37:26). Não apenas ele é abençoado, mas seus filhos atrás dele também serão abençoados.
e) Ele será abençoado com vida longa – “Bem-aventurado o que acode ao necessitado. O Senhor o livra no dia do mal. O Senhor o protege, preserva-lhe a vida e o faz feliz na terra” (Sl 41:1-2). Ele ajuda os outros a viver e Deus lhe preserva e lhe dilata a vida.
3.
Eles serão recompensados na vida por vir
· Não são as nossas boas obras que nos levam ao céu, mas nós as levamos para o céu (Ap 14.13). A salvação é pela fé sem as obras, mas a fé salvadora nunca vem só. A fé nos justifica diante de Deus, as obras diante dos homens.
· Receberemos galardão no céu até por um copo de água fria que dermos a alguém em nome de Jesus.
· A Bíblia diz: “Quem se compadece do pobre ao Senhor empresta, e este lhe paga o seu benefício” (Pv 19:17).
· Jesus diz: “Daí, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão…” (Lc 6:38).
· No dia do juízo Jesus dirá aos estiverem à sua direta: “Vinde benditos de meu Pai, entrai na posse do Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo, porque eu tive fome e me deste de comer…” (Mt 25:34-40).
· Não são as nossas boas obras que nos levam ao céu, mas nós as levamos para o céu (Ap 14.13). A salvação é pela fé sem as obras, mas a fé salvadora nunca vem só. A fé nos justifica diante de Deus, as obras diante dos homens.
· Receberemos galardão no céu até por um copo de água fria que dermos a alguém em nome de Jesus.
· A Bíblia diz: “Quem se compadece do pobre ao Senhor empresta, e este lhe paga o seu benefício” (Pv 19:17).
· Jesus diz: “Daí, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão…” (Lc 6:38).
· No dia do juízo Jesus dirá aos estiverem à sua direta: “Vinde benditos de meu Pai, entrai na posse do Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo, porque eu tive fome e me deste de comer…” (Mt 25:34-40).
CONCLUSÃO
· O seu coração
é misericordioso?
.
Você sente a dor do outro?
.
Abre-lhe o coração, a mão e bolso?
· Você se
importa com as almas que perecem? Se importa com a reputação das pessoas?
.
Você tem usado o que Deus lhe deu para abençoar as pessoas?
.
O mundo tem sido melhor porque você existe?
segunda-feira, 5 de março de 2018
Mt 5.6 Fome e sede de Justiça
Texto adaptado parcialmente de uma
palestra do Rev. Hernandes Dias Lopes. Várias mudanças, perguntas e inserções foram
feitas para gerar dinâmica no grupo de estudos.
Perguntas:
A.
Que atitudes uma pessoa faminta ou sedenta pode
ter?
B.
Você já passou grave fome ou sede na sua vida?
C.
Você poderia compartilhar sua história?
Tipos de Alimentos:
A fome espiritual é uma das características do povo de Deus. A ambição suprema do povo de Deus não é material, mas espiritual.
A fome espiritual é uma das características do povo de Deus. A ambição suprema do povo de Deus não é material, mas espiritual.
Thomas Watsos: (Sec. XVII): Jesus está falando da justiça
imputada e da justiça implantada.
John Stott: A justiça bíblica tem três aspectos: legal,
moral e social.
a.
A justiça legal trata da nossa justificação, um
relacionamento certo com Deus.
b.
A justiça moral: Conduta que agrada a Deus, a
justiça de coração, mente, motivações.
c.
A justiça social refere-se à busca pela
libertação do homem de toda opressão, promoção dos direitos civis, de justiça
nos tribunais.
1. Devemos ter apetite pela justiça imputada,
ou seja, justiça diante de Deus - Aquele que reconhece que é pecador, esse tem
fome e sede de justiça. Deseja ter sua iniquidade perdoada. Como um homem pode
ser justo diante de Deus? Jesus foi feito por Deus nossa sabedoria,
justificação, santificação e redenção (1 Co 1.30). Cristo é a nossa justiça. Essa
justiça de Cristo é gratuita (Rm 5.1; 8.1).
2. Devemos ter apetite pela justiça implantada,
ou seja, uma vida nova com Deus - Não é suficiente saber que os nossos pecados
estão perdoados, pois temos ainda uma fonte de pecado dentro do nosso coração Quem
tem fome e sede de justiça deseja ardentemente ser transformado. (Mt 5.20). Deseja
ardentemente ter mente pura, coração puro, vida pura.
3. Devemos ter apetite pela justiça promovida
- Quem tem fome e sede de justiça não se conforma com a injustiça – Ele abomina
o mal, ataca a corrupção, declara guerra contra o sistema opressor, luta pela
justiça social, exige justiça nos tribunais, defende o direito do fraco, a
causa dos oprimidos. Aqueles que têm fome e sede de justiça lutaram pelas
grandes causas sociais:
a. O cristianismo defendeu o direito das mulheres e das
crianças;
b. John Wesley
combateu a escravidão;
c. Wilberforce lutou pela abolição da Escravatura na
Inglaterra;
d. Martin Luther King lutou contra o preconceito racial.
Graves problemas
graves ligados ao apetite
a) Os mortos não têm
apetite – Uma pessoa morta não tem fome. Não há restaurantes nos
cemitérios. Assim, também, uma pessoa sem vida espiritual nunca vai ter fome
das coisas de Deus. As coisas de Deus não atraem uma pessoa morta
espiritualmente. Ela tem fome do pecado e não do pão do céu. Mas se você está
cheio com a sua própria justiça. Se está satisfeito com a sua própria vida
então não há sinal de vida espiritual em você.
b) A falta de apetite
é uma doença – Muitas pessoas que nasceram de novo estão doentes
espiritualmente e perderam o apetite pelas coisas do céu. Perderam o apetite
pela leitura da bíblica e oração, entusiasmo de estar na Casa de Deus. Estão
fracas na fé. Aqueles que se consideram cheios jamais serão saciados. Jeremias
disse: “Achadas as tuas palavras, logo as
comi” (Jr 15:16). Muitos preferem recreação ao alimento.
c) A inanição é
evidência de alimentação escassa – Quando as pessoas não recebem alimento
suficiente para atender suas necessidades elas ficam fracas e não se
desenvolvem. Há muitos crentes sofrendo inanição espiritual porque estão
ingerindo muito pouco alimento. Estão recebendo apenas uma refeição por semana.
Em casa não lêem a Bíblia. Não frequentam os cultos semanais. Não frequentam as
reuniões de oração. Por isso estão fracas na fé. Por isso ficam expostas a toda
sorte de doenças oportunistas.
d) Muitas doenças são
provocadas por alimentação inadequada – A saúde começa pela boca. Ninguém
pode ter boa saúde se tem uma péssima alimentação. Não há nada mais nocivo à
saúde do que ingerir um alimento estragado ou venenoso. Eliseu: morte na
panela. Há morte nos púlpitos. Há morte nos livros! As pessoas estão desejando
as bênçãos de Deus e não o Deus das bênçãos. Elas querem prosperidade e cura e
não santidade. Elas querem sucesso e não piedade. Mamom e não maná. Famintos do
pecado serão saciados por Satanás. Às vezes, o desespero da fome e da sede pode
levar pessoas a comerem lixo.
e) A desnutrição
produz raquitismo – Uma pessoa que não recebe alimento saudável e suficiente
pode sofrer de raquitismo. Não há desenvolvimento. Um crente que não se
alimenta de forma correta das coisas de Deus torna-se raquítico
espiritualmente. Assim como uma pessoa deve evitar ingerir aquilo que tira o
apetite, devemos também rejeitar tudo aquilo que tira o nosso apetite de Deus.
Conclusão
Se você não tiver fome e sede de Deus agora, você terá fome
e sede tarde demais. O homem rico morreu e foi para o inferno e em tormento,
clamou por uma gota de água e até isso lhe foi negado (Lc 16:24). Aquele que
não tiver fome e sede de justiça agora, vai ter sede de misericórdia na
eternidade, mas será tarde demais. Aquele que não tiver fome e sede de justiça
agora, sofrerá fome e sede para sempre sem jamais ser saciado.
Mas se você tiver fome e sede de justiça agora, você será
feliz agora e eternamente. Você será satisfeito agora e eternamente.
“Bem-aventurado os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos.”
Algumas atitudes:
Primeiro não ser
indiferente diante das injustiças. Fome e sede geram revolta santa. Não ser
conivente com a injustiça.
Segundo: Tomar
atitude. Seja através da oração ou de
uma palavra profética de confronto.
Terceiro: Atente
para o efeito desta bem aventurança: A vida cristã não é só uma jornada
maravilhosa, ela também nos reserva recompensas extraordinárias.
Quarto: o Deus de
Israel é um Deus de justiça. Ele viu a opressão do Egito (Ex 3.7-9); Ele vai
julgar o mundo (SL 96.13; 98.9); Ele viu a malícia da cidade de Nínive (Jn
1.2); O salário iniquo e humilhante dos trabalhadores (Tg 5.4-6) e trará de
volta o seu Cristo para julgar e pelejar com justiça (Ap 19.11).
Quinto: Como anda
a sua fome e sede? Quão forte é o meu desejo de justiça; quanta força de
vontade eu tenho para andar nos caminhos do Senhor? Como está o seu
apetite espiritual?
Sexto: Felizes não são os que buscam a felicidade, bênçãos ou experiências, mas a justiça. Estas coisas são consequências. Nós entramos com a sede, com a fome, e o Senhor nos completa, nos sacia plenamente.
Sexto: Felizes não são os que buscam a felicidade, bênçãos ou experiências, mas a justiça. Estas coisas são consequências. Nós entramos com a sede, com a fome, e o Senhor nos completa, nos sacia plenamente.
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