Questões
introdutórias:
1.
Como você pessoalmente encara a validade do
juramento?
2.
Como você relaciona Lv 19.12 com Mt 5.33. Não parece
contradição?
3.
Se o juramento era permitido no Antigo Testamento,
por que Jesus proíbe o juramento? Dt
23.21-23; Nm 30.2
Considerações:
A.
No Sermão da Montanha Jesus deseja aprofundar o
sentido do AT e não negar a Lei (Mt 5.17).
B.
Jesus não se apoiava em nenhuma autoridade moral
externa, nem dos rabinos, nem do Judaísmo, ele era a base de tal autoridade (Jo
7.46), nem tenta convencer pelo raciocínio humano, dando explicações rebuscadas
sobre suas afirmações, apenas enuncia de forma direta e simples.
C.
O que Jesus procura ensinar?
a.
Quem diz a verdade, não tem necessidade de jurar. "Quem não mente não precisa ter memória".
b.
Ele deseja que toda palavra nossa “seja pura e
inabalável” (Shedd). Mt 5.37. Quando fizer alguma afirmação ela precisa ser
sempre verdadeira.
c.
Precisamos nos firmar na verdade, porque “toda
verdade é verdade de Deus” (Os Guiness).
d.
A verdade desmascara as trevas (Jo 8.44)
e.
A mentira fortalece as trevas – Ef 4.25 deve
estar associado a Ef 4.27
f.
Como filhos da luz, precisamos andar na luz (Ef
5.8).
g.
A verdade liberta (Jo 8.32).
D.
Não precisamos, nem devemos evocar qualquer
autoridade sobre as quais não temos controle algum (o céu, a terra, Jerusalém,
sua própria cabeça), para que as pessoas saibam que falamos a verdade. Mt
5.34-36. Você não pode jurar por alguém que não sustenta o que você jura. quem sustenta a verdade sou eu mesmo e não outra pessoa.
E.
Apenas diga sim e não. O que passar disto, vem
do maligno (Ef 5.37). Quando somos verdadeiros nada poderá contradizer.
a.
“Não e Sim, são palavras que todos entendem,
quando dizemos de forma clara, direta e firme”. Crianças e adultos entendem.
b.
A dubiedade e insegurança na palavra, gera
graves transtornos. Seja verdadeiro.
Conclusão
1.
Dizer a verdade não é desculpa para a grosseria –
“Seguindo a verdade em amor, cresçamos em
tudo naquele que é o cabeça, Cristo” Ef 4.15. Verdade e amor não funcionam
bem quando distanciadas.
2.
Não precisamos evocar nenhuma autoridade
externa, quando a autoridade interna da integridade nos domina.
3.
Aprenda a deixar claro o seu sim, e não gerar dúvidas
sobre o seu não. A ambiguidade pode ser fatal. ”Seja, porém, a tua palavra: sim, sim; não, não” (Mt 5.37).
4.
Não deixe que sua dubiedade na palavra abra espaço
para as trevas e o maligno. “O que disto
passar, vem do maligno” (Mt 5.37).
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