segunda-feira, 4 de junho de 2018

Mt 5.33-37Dos Juramentos


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Questões introdutórias:

1.       Como você pessoalmente encara a validade do juramento?

2.       Como você relaciona Lv 19.12 com Mt 5.33. Não parece contradição?

3.       Se o juramento era permitido no Antigo Testamento, por que Jesus proíbe o juramento?  Dt 23.21-23; Nm 30.2

Considerações:

A.      No Sermão da Montanha Jesus deseja aprofundar o sentido do AT e não negar a Lei (Mt 5.17).

B.      Jesus não se apoiava em nenhuma autoridade moral externa, nem dos rabinos, nem do Judaísmo, ele era a base de tal autoridade (Jo 7.46), nem tenta convencer pelo raciocínio humano, dando explicações rebuscadas sobre suas afirmações, apenas enuncia de forma direta e simples.

C.      O que Jesus procura ensinar?

a.       Quem diz a verdade, não tem necessidade de jurar. "Quem não mente não precisa ter memória". 

b.      Ele deseja que toda palavra nossa “seja pura e inabalável” (Shedd). Mt 5.37. Quando fizer alguma afirmação ela precisa ser sempre verdadeira.

c.       Precisamos nos firmar na verdade, porque “toda verdade é verdade de Deus” (Os Guiness).

d.      A verdade desmascara as trevas (Jo 8.44)

e.      A mentira fortalece as trevas – Ef 4.25 deve estar associado a Ef 4.27

f.        Como filhos da luz, precisamos andar na luz (Ef 5.8).

g.       A verdade liberta (Jo 8.32).

D.      Não precisamos, nem devemos evocar qualquer autoridade sobre as quais não temos controle algum (o céu, a terra, Jerusalém, sua própria cabeça), para que as pessoas saibam que falamos a verdade. Mt 5.34-36. Você não pode jurar por alguém que não sustenta o que você jura. quem sustenta a verdade sou eu mesmo e não outra pessoa. 

E.       Apenas diga sim e não. O que passar disto, vem do maligno (Ef 5.37). Quando somos verdadeiros nada poderá contradizer.

a.       “Não e Sim, são palavras que todos entendem, quando dizemos de forma clara, direta e firme”. Crianças e adultos entendem.

b.      A dubiedade e insegurança na palavra, gera graves transtornos. Seja verdadeiro.

Conclusão

1.       Dizer a verdade não é desculpa para a grosseria – “Seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é o cabeça, Cristo” Ef 4.15. Verdade e amor não funcionam bem quando distanciadas.

2.       Não precisamos evocar nenhuma autoridade externa, quando a autoridade interna da integridade nos domina.

3.       Aprenda a deixar claro o seu sim, e não gerar dúvidas sobre o seu não. A ambiguidade pode ser fatal. ”Seja, porém, a tua palavra: sim, sim; não, não” (Mt 5.37).

4.       Não deixe que sua dubiedade na palavra abra espaço para as trevas e o maligno. “O que disto passar, vem do maligno” (Mt 5.37).

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