segunda-feira, 30 de junho de 2014

Vitória através da comunhão! Palestra 3:

Palestra em Águas de Lindóia - 29/30 Junho 2014
Tema Geral: Vitória no casamento


Introdução:
A.    O chamado de Deus para a unidade  - “Uma só carne”
B.     Divórcio é mais que quebra de contrato, é quebra de unidade.
C.    A matemática de Deus  – Qual é a melhor equação? (Ec 4.9-12)
D.    Qual é a equação de sua família?
E.     Qual a equação divina?

Como obter vitória?

1.      A união “mística”do casamento
a.      Ef. 4.32: “Misterium/sacramentum”

b.      Contrato versus aliança.

2.      Unidade em ameaça
a.      O Projeto original – Mt 19.5-6

b.      Permissão mosaica versus intenção divina – Mt 19.7-8

c.       A ruptura: problema do coração, não da Lei


3.      O Poder do “misterium”
a.      Casamento tipifica a união mística de Cristo e da igreja

b.      Casamento e sacralidade

4.      Convertendo uns aos outros – Ml 4.5-6

a.      A conversão só é real quando não precisamos do outro para sobreviver

                                                               i.      “Se não conseguirmos abraçar nossa própria solidão, simplesmente usaremos o outro como escudo contra o isolamento. Nossa relação será sufocante. Se você é incapaz de desistir do casamento, então o casamento está condenado”.

                                                             ii.     O conceito da Simbiose incestuosa (Erich Fromm).

b.     A conversão só é real quando aprendemos a construir projetos juntos.
                                                               i.     O conceito de companheirismo na Bíblia: “Deus não fez o casamento prioritariamente para o sexo ou para a procriação, mas para companheirismo”.

                                                             ii.     Rompimento do individualismo: Sair de si mesmo e ir ao encontro do outro. Participar de mundo do outro.

c.       A conversão só é real quando atacamos o inimigo real ao invés de atacar o outro –
                                                               i.     Fracasso pessoal, depressão, o tempo, envelhecimento.

                                                             ii.     O outro não é salvador nem adversário, mas alguém que enfrenta o mesmo ciclo de vida.

d.      A conversão só é real quando nos tornamos testemunhas um do outro:
                                                               i.     O isolamento só existe no isolamento. Uma vez compartilhado ele evapora”.

e.       A conversão nos ajuda a compreender o mistério de Deus:
                                                               i.     O mistério do relacionamento entre Cristo e a Igreja (Ef 5.32).

                                                             ii.     “No casamento há um mistério: Cada um é um dom para o outro. Cada um tem o belo (semelhança de Deus), e um lado feio (da queda). Mistério é o lado luminoso, (a graça, o perdão, a aceitação do outro), e o funcionamento, (regras, cláusulas, contratos e normas), o lado da lei. Precisamos integrar os dois lados” (Osmar Ludovico).

Para nossa compreensão, Ludovico propõe:

                               MISTÉRIO                                                        FUNCIONAMENTO
-Graça, presente, dom                                   -Ética, obrigações, problemas.
-Glória, honra, desfrutar o outro              -Afeto, paixão, exigência.
-Realidade invisível de Cristo                    -Realidade visível do dia a dia. Tarefas,
                                                                                               Obrigações.
-Linguagem subjetiva: Maravilha,           -Linguagem objetiva: pergunta, define,
-Nas Escrituras: Maria, Cantares             -Nas Escrituras: Marta, A Lei,
-“Estou maravilhado!”                                 -“Eu devo!”
-Se aproxima, participa                                -Se distancia, olha de fora.

f.        A conversão é real quando aprendemos a envelhecer juntos:
                                          i. A tirania da estética e o artificialismo.

                                        ii. A sacralidade da beleza versus culto ao corpo.

A Angústia das mulheres:
ó     Dificuldade em gostar de si mesma.
ó     Dificuldade em envelhecer
ó     Dificuldade em gostar de comer
ó     Escravizadas a roupas e modas: cada vez mais caras e sem gosto.
ó     Ideologização da beleza: compra de uma imagem, de um padrão artificialmente estabelecido:
ó     Meninas escravizadas. Sintomas graves: bulimia e anorexia.

A Angústia dos homens:
ó     O problema de Davi: a beleza de Bateseba o enfeitiça
ó     Vida distorcida: tentação sexual e pornografia.
ó     Homens olham modelos e as comparam com suas mulheres

Riscos mais comuns:

  1. Idolatrização da beleza nos faz perder a capacidade de envelhecer com sabedoria e de levar os casais a envelhecerem juntos.
  2. Idolatrização da beleza nos leva a relativizar a fidelidade – traição. O belo se absolutiza.
  3. Idolatrização da beleza nos torna superficiais em nossa análise  (2 Sm 11.2).
  4. A idolatrização da beleza nos leva a pecar contra Deus –Não deixe que a beleza seja um ídolo na sua vida.

Conclusão:
A.     O poder da unidade nos aponta para o sacramentum

B.      A unidade nos faz entender o projeto original de Deus

C.      A unidade coloca a beleza no lugar apropriado

D.      A unidade nos livra da idolatria

E.       A unidade glorifica a Deus



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