Embora não seja fácil vencer a batalha com o
lado sombrio de nossa vida, espera-se que o líder seja capaz de vencer suas
sombras e mitigar sua influência negativa em potencial.
Abraão Lincoln é um bom exemplo disto.
Sua mãe morreu quando ele tinha 9 anos de
idade. Em seguida, seu pai se casou com outra mulher que tinha três filhos,
obrigando-os a dividir uma casa diminuta. Sua irmã, Sarah, que passou a cuidar
dele morreu aos 19. Seu pai não possuía educação formal e a intimidade dos dois
se tornou extremamente difícil. Quando seu pai adoeceu, ele não quis visitá-lo,
e também não foi ao seu funeral. Por não ser uma criança atraente, sofria com a
crítica dos colegas.
Quando assumiu a presidência dos EUA, o país
estava passando pelo seu pior momento da história. Grupos rivais competindo e a
guerra civil presente. A forma que ele encontrou para encobrir seu lado obscuro
foi contar estórias engraçadas e participar de teatro. Seu desejo de obter
vitórias e alcançar sucesso desembocou em várias tentativas para conquistar uma
posição pública. Sua baixa auto estima aliada aos sentimentos de inferioridade
tornaram-se fatores que o impulsionaram a se tornar influente e a ser bem
sucedido. Lincoln percebia isto e lutava com suas sombras. Ele implementou uma
estratégia de administração pessoal que o levou a obter vitórias onde outros
costumeiramente fracassavam. Quando se sentia ameaçado, especialmente naquelas
áreas relacionadas à sua história infantil, ele não respondia impulsivamente
aos seus críticos. Também nunca demonstrava ira publicamente. Era conhecido
pelos seus comentários agudos e anedotas inteligentes. Isto ganhou o coração de
seus liderados.
Lincoln fazia todo esforço para evitar
conflitos. Isto não era resultante de co-dependência, nem uma atitude de
negação. Evitava responder àqueles problemas que não eram cruciais.
Será que
realmente precisamos controlar o lado negro?
Na verdade, nunca poderemos fazer desaparecer
totalmente as áreas obscuras, assim como a nuvem pode encobrir o sol por
momentos e retornar a seguir. Muitos líderes só resolvem lidar com estas áreas,
quando não há outra alternativa a não ser enfrentá-las de forma direta, no
entanto, “Eventos do passado, não apenas
nos governam, mas nos inibem e nos faz tolos”. O lado negro tem destruído
muitas pessoas, lares e líderes.
Uma vez que vemos exemplos de muitas pessoas
famosas, é provável que pensemos que como não controlamos grande volume de
dinheiro, nem lideramos muitas pessoas, não temos que nos preocupar com isto,
mas este pressuposto é falso. Na verdade é um sinal de que o lado obscuro está
vivo e ativo. Cada sombra tem sua particularidade e efeitos distintos.
Os
perigos do lado obscuro
Líderes
compulsivos
Podem
se tornar-se rígidos e transformar sua organização numa estrutura inflexível,
perdendo a criatividade necessária para enfrentar obstáculos e desafios.
Podem
se tornar pessoas com forte necessidade de auto justificação, criando um
ambiente legalista que aliena as pessoas sob sua liderança.
Podem
se transformar em pessoas viciadas em trabalho. Tendem
ao esgotamento que pode demorar anos para ser curado.
A
luta por controlar outros pode levar os liderados à rebelião ou alienação.
Líderes narcisistas
Podem
explorar outros para satisfazer sua própria vaidade.
Podem
levar pessoas à exaustão para satisfazer projetos megalomaníacos.
Constroem
projetos que a instituição não precisa, nem pode pagar.
Podem
levar pessoas a atitudes eticamente pecaminosas e a busca de resultados que
podem ser destrutivos para a alma.
Líderes paranóicos.
Vivem
em constante estado de negação
Geram
desconfiança e perdem a credibilidade dos liderados
Têm
dificuldade para lidar com o verdadeiro evangelho, que demonstra
vulnerabilidade, confissão e permite arrependimento.
Líderes co-dependentes
Destroem
a si mesmos e a instituição quando tentam em vão manter todos bem e felizes
ignorando necessidades pessoais e familiares.
Não
raramente sofrem de esgotamento espiritual, crises familiares, divórcio,
adultérios e doenças.
Co-dependência
é de longe o modelo mais presente nas instituições.
Líderes
passivo-agressivos
São
vítimas de si mesmos, tendo que conviver com a vergonha de sua ira
descontrolada e falta de domínio próprio.
São
incapazes de manter ministérios longos por causa da atitude explosiva.
Não
conseguem entender porque não são amados ou não o querem por perto.
Lidando com o lado
obscuro
O
lado negro, nem sempre é negativo. Por isto é importante resgatar nossa
natureza para colocá-la não a serviço de nós mesmos, mas de Deus. Deus deseja
que descubramos o que nos motiva, e quais medos e ansiedades nos tem
acompanhado. Precisamos entender que não interessa quanto de conquista venhamos
a ter, não conseguiremos cobrir o buraco de nossa alma insatisfeita. O líder
narcisista precisa aprender que não interessa quanto reconhecimento venha a
ter, sempre verá que não é possível encontrar contentamento à parte de Deus. O
paranóico precisa aprender que a vitória do outro, poderá ser compartilhar em
sua vida. Os co-dependentes precisam entender que não são responsáveis pela
atitude e resposta dos outros e que não é sua tarefa consertar as pessoas.
Passos que nos
resgatam das trevas
Naturalmente não existe caminho fácil, o preço
é a disciplina e a vigilância constante. É um aprendizado por toda vida,
depende de todo um processo, palavra chave, porque indica que não
existe um método ou procedimento que deve ser seguido. Não são fórmulas
simplistas, antes estruturas básicas nas quais poderemos continuar construindo à
medida que percebemos que estes lados afetam nossa vida ou liderança. Quando
entendemos que tal lado obscuro está presente, poderemos, com desejo honesto de
nos examinarmos, aplicar as verdades espirituais e minimizar drasticamente seus
efeitos negativos em nossa vida e liderança.
PASSOS PARA
VENCER O LADO NEGRO
I. Tomando conhecimento de seu lado negro
Muitos
líderes caem por não tomarem conhecimento de suas fraquezas. Muitos percebem
que seu caminho é errado, mas se recusam a admitir que tal caminho possa
levá-los à morte. A arrogância, o egoísmo, a soberba precedem a queda. Ignorar
considerações da esposa e amigos, recusar as regras do bom senso e viver na
negação são algumas destas alternativas.
Certo
pastor caiu moralmente por se distanciar dos outros. Perdeu a capacidade de
prestar contas. Uma percepção de suas sombras poderia ajudá-lo a se livrar da
queda e da dor.
O
caminho é o da confissão e da cruz. Temos que lidar com este material podre que
trazemos na alma. A crise no casamento pode revelar a quantidade de lixo que trazemos para os relacionamentos. O
mesmo se dá na liderança. O lado negro precisa não apenas de ser discernido,
mas também ser redimido e restaurado. Temos a tentação de negarmos as sombras
ao invés de admitir fraquezas e pecados.
O
perigo da negação
O
Rei Davi experimentou isto. Ele tentou encobrir por mais de um ano seu
adultério. As racionalizações, os esquemas para acobertar seu pecado pareciam mais
atraentes que a dor da confissão. Negação é uma grave enfermidade, e todo líder
cristão precisa tentar se inocular desta doença. Os alcoólatras anônimos costumam afirmar que
o segredo é a maior doença. É preciso iluminar estes cantos escuros com a
confissão.
Por
onde começar?
O
primeiro passo é o reconhecimento das áreas mais perigosas do caráter. Temos a
tendência de buscar bodes expiatórios, culpar outros ou o diabo. Muitas vezes
prestamos demasiada atenção no diabo e pouco na realidade disfuncional de nosso
caráter. Culpar outros é um sintoma que revela que a negação está assumindo o lugar
em nós.
O
poder de Deus em nossas fraquezas
O
poder de Deus é mais evidente quando reconhecemos fraquezas e confiamos na graça suficiente. Muitas vezes estamos presos
a atitudes doentias, comportamentos e hábitos que duram a vida inteira e podem
nos levar ao desespero. Quando nos libertamos das racionalizações e desculpas,
aprendemos também a depositar total dependência na obra de Cristo (2 Co
12.9-10) Paulo reconhece que sua fraqueza é um requisito para experimentar o
poder de Deus na vida e no ministério.
Precisamos
fazer escolha entre uma vida de transparência diante de Deus, baixar nossa
guarda ou assumir uma atitude de negação apenas dá mais combustível ao lado
negro. A rota que escolhermos determinará o destino final.
II. Examinando o
passado
Rever
a história pode ser um bom princípio. Experiências do passado marcam
indelevelmente o presente. Passado é um banco onde estão as experiências, onde
fazemos saques para hoje. Passado pode ser um obstáculo a uma vida de acordo
com o Evangelho e tende a escravizar. Se a experiência foi boa, corremos o
risco de pensar que o que é bom já passou, se foi negativa, podemos ficar preso
a este fracasso. O passado também pode ser positivo, quando a experiência se
torna norteadora de nossa caminhada. Temos que nos lembrar, porém, que passado
é um lugar onde nada mais cabe. Não se pode mudar: “se eu tivesse”... “se eu
fosse”, “se”...
Na verdade, nós somos a soma de experiência de
nossas vidas. O propósito de examinar o passado não é para ficar mais
envergonhado, antes para auto-compreensão. “Auto análise é boa, introspecção é
mórbida” (M. L. Jones). Se você quer entender a si mesmo, preste atenção nas
experiências que trouxeram dor, tristeza e frustração. Freqüentemente tais
experiências criam os blocos perdidos de nossa pirâmide que ainda hoje nos
afetam.
O que procurar?
São
muitos os eventos registrados na história, e muitos deles aparentemente
inocentes, contudo, se permanecem na memória merecem um exame mais próximo.
Divórcio ou morte dos pais, experiência de rejeição de colegas e garotas,
afirmações cruéis feitas por amigos ou família, fracassos acadêmicos, sérios
erros em julgamentos, pobreza na família são eventos que caminham conosco em
seus significados. Sem morbidez, podemos relembrá-los honestamente e
diagnosticar as experiências formativas na vida. Humilhações sofridas, rigidez
familiar, falta de elogios e apreciação dos pais, tudo pode ser relevante para
a análise atual. O que realmente aconteceu? O que isto significa para mim? Por
que estas coisas aconteceram?
Quando entrarmos em contacto com estas
questões, devemos perguntar como isto nos afeta e nos dirige nos dias de hoje?
Lidando
com o passado.
Lidar com processo de ira e amargura requer
certa dose de coragem e determinadas atitudes. Algumas delas podem ser
libertadoras:
Ø Conversar com aquele
que causou esta perda e dor em seu coração.
Ø Escrever cartas para
quem o feriu, revelando o que aconteceu com suas emoções. Não significa que
você tenha que enviá-las, mas pode usá-las simplesmente como veículos para
processar seus sentimentos.
Ø
Liberar
Perdão aos outros - “Perdão é necessário para impedir que sejamos presos na
armadilha de satanás. Ausência de perdão é avenida principal que satanás usa
para oprimir os cristãos. Paulo encoraja os cristãos a se perdoarem mutuamente,
para que satanás não tenha vantagem sobre nós, porque não ignoramos seus
desígnios (esquemas). 2 Co 2.11. Ausência de perdão é uma porta aberta
convidando satanás para nos manter cativos”[1]
Perdoar pode ser particularmente difícil quando a outra parte não percebe
o quanto nos machucou.
Ø
Perdoar
a si mesmo. Independentemente da gravidade do pecado, não perdoar-se pode ser
extremamente danoso e uma arma do inimigo para constantemente nos ferir.
Aplicações práticas:
1.
Quais
eventos do seu passado vem à sua mente depois de todos estes anos? Liste-os
brevemente abaixo.
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- Descreva
em uma ou duas palavras, como você se sentiu ou se sente acerca de cada um
destes incidentes.
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- Reflita
em cada uma das memórias abaixo, respondendo as seguintes questões:
§
O
que realmente aconteceu?
§
Por
que isto aconteceu?
§
O
que aconteceu a mim?
§
O
que isto significou para mim naquele tempo?
§
Que
tipo de frustração esta experiência trouxe para a minha vida?
§
Como
este fato ainda me afeta na idade adulta?
§
Como
isto reflete hoje?
- Baseado
nesta reflexão, para onde você acha que Deus o tem levado hoje?
§
Existe
alguém com quem você precisa falar sobre o assunto?
§
Existe
uma carta que você deveria escrever?
§
Existe
algum telefonema que você precisa dar?
§
Existe
alguma pessoa, grupo ou organização que você precisa perdoar?
§
Existe
alguma oração especifica que você precisa fazer a Deus?
- O
que você vai fazer? Mt 6.14-15
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III. Resista ao veneno
da expectativa
Todos
vivemos num contexto de expectativas. Criamos expectativa em relação às outras
pessoas e as pessoas também criam em relação a nós. Expectativa pode ser
positiva em alguns níveis. Elas comunicam confiança de que cremos nas
possibilidades e podem motivar-nos a atingir determinados alvos. Mas quando as expectativas
são irrealistas ou egocêntricas, podem se tornar destrutivas. Quando os pais
esperam muito dos filhos isto pode se tornar um fardo, seja com relação à
beleza, sucesso ou conquistas. Expectativas declaradas ou não podem determinar
gestos e comportamentos, sejam tais expectativas criadas pelos outros ou por
nós mesmos.
Expectativas
destrutivas
Um
exemplo marcante foi em relação ao fenômeno do futebol brasileiro, Ronaldo. Que
em 1998 viu seu sonho de se pentacampeão do mundo se desfazer de forma
patética. O Brasil perdeu o jogo de 3x0 para a França, o jovem Ronaldo tinha
apenas 21 anos nesta época, e sobre ele recaiam todas as expectativas do
Brasil. Na véspera do jogo, inexplicavelmente ele teve uma convulsão, e entrou
no jogo ainda aturdido por tudo. O resultado foi um fracasso!
Plantadores
da igreja podem ter grandes desafios. Tive a oportunidade de participar da vida
de um obreiro, com grande capacidade de comunicação do Evangelho, que foi para
os Estados Unidos para plantar igreja entre brasileiros e o resultado foi um
grande fracasso. As dores experimentadas por este obreiro foram imensas. A
missão depositou grande quantidade de expectativa e recursos, e quando os
resultados não vieram o sofrimento foi imenso.
Torna-se
ainda mais perigoso, quando os desapontamentos combinam expectativas externas e
internas. O fracasso pode levar pessoas a comportamentos pecaminosos. Na
tentativa de se sentir valorizado, podem jogar fora a ética a fim de que surjam
os resultados. Nesta dinâmica, é possível jogar fora sua consciência pura e
apostatar. Eventualmente as comunidades fazem uma lista cumulativa do que
esperam de seus pastores. Alguns são velhos, outros jovens; uns ricos, outros
pobres; mas expectativas podem gerar grandes conflitos.
Um
exemplo disto foi no processo de escolha de um pastor americano para a Igreja
Christ The King, em Cambridge, MA (USA). A lista dos dons e qualificações
emocionais e espirituais do que esperavam no futuro pastor era tão maravilhosa,
que minha esposa fez o seguinte comentário: “o candidato certo para esta
Igreja é Jesus, mas ele tem um problema, não é casado!”
Dr.
Robert Edmundson entrevistou trinta igrejas que perderam seus pastores e 30
pastores que haviam deixado o ministério de forma permanente, e a segunda causa
mais citada foi de expectativas não descritas, mas que eram desejadas pela
igreja. A primeira causa foi esgotamento espiritual[2].
Porque a expectativa é tão alta, pastores impõem a si mesmos um ritmo frenético
para satisfazer a todos. Criam reputação de que são pessoas que fazem grandes
projetos e a coisa certa. Isto se torna um círculo vicioso, porque tal ritmo
não pode ser mantido freneticamente, no final a máquina quebra. Toda
máquina precisa de óleo. Se a manutenção não for boa não resiste, e os
sintomas de que as coisas vão mal, afloram.
Estar
disponível a todos, visitar enfermos, enlutados, preparar sermões e estudos podem
nos levar a exaustão. Quando vamos parar para refazer as forças?
O
óleo da graça
Uma
compreensão mais clara da graça de Deus pode nos liberar do veneno da pressão.
Jesus viveu num contexto de muita expectativa (Mt 23.4-5). Os fariseus eram
rígidos, com fortes padrões externos, embora internamente tivessem sérios
problemas com hipocrisia e quebra da lei (Mt 23.28). Por isto Jesus foi acusado
de ser companheiro de prostitutas e beberrões (Mt 11.19). Mas, a despeito
disto, Jesus queria atender ao desejo do Pai. Para aqueles que estão debaixo de
tal sistema ele faz um convite (Mt 11.28-30). A Bíblia nos adverte sobre a
pressão de sistemas e nos revela como estas forças podem se tornar poderosas
sobre nossas vidas. (Jo 8.32,36; Col 2.16-23; Gl 5.1; Rm 8.2).
Ao
invés de deixar que outros determinem nosso comportamento, devemos buscar o
desejo de Deus para nossas vidas. O estilo de vida legalista é uma tentativa de
usurpar o poder do Evangelho e o lugar da cruz. Charles Swindoll afirma: “Posso
lhes assegurar que um dos maiores alvos de minha vida é providenciar mais e
mais os meios para que os pastores consigam respirar e reencontrar a alegria da
liberdade e para aqueles que já perderam o charme da graça de Deus”.[3]
Aplicação
prática
1.
Você tem sentido o peso das expectativas? Descreva algumas delas.
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2.
Que sentimentos tais expectativas trazem?
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3.
Você tem trabalhado debaixo destas expectativas irrealistas. Quais são elas?
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4.
O que Deus espera de você no atual momento de sua vida? Compare com as
expectativas descritas acima.
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5.
Como você pode aplicar o óleo da graça para a sua situação? Que ações você pode
tomar para aliviar tais expectativas em sua vida? Ver Mt 11.28-30.
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IV. Praticando
auto-análise de forma progressiva
Certas
disciplinas podem nos ajudar a reencontrar o eixo da história. Elas servem como
ferramentas para abrir segredos e levar-nos à direção daquilo que Deus deseja
de nós.
1. Leitura devocional da
Bíblia
2.
Retiros espirituais
3.
Leituras de textos devocionais
4.
Registro diário de nossas experiências
5.
Teste de personalidade
6.
Aconselhamento profissional e terapia
7.
Grupos de prestação de contas.
8.
Avaliação formal das atividades – este é mais complexo,
mas pode ser um instrumento para pastores que estão a muito tempo numa
comunidade e desejam avaliar suas virtudes e defeitos.
Rev. Samuel Vieira
Março de 2015
[1] Anderson, Neil Victory over the
Darkness , Ventura ,
CA. Regal, 1990, pg 201.
[2] Edmondson Robert L., It only
hurts on Monday: Why pastors quit and what churches can do about it (D.
Min. diss., Talbot School of Theology, Biola University ,
December, 1995, pgs 111-112.
[3] Swindoll, Charles R., The grace
awakening, Dallas, word, 1990, pg 129.
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