segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Mt 6.9-15 A Oração Dominical




Questões introdutórias

1.       O que você acha de orar, comunitariamente, a oração dominical?

2.       Qual é o ponto em que você “trava” e tem bloqueio para proferir esta oração?

3.       Você já orou, sincera e profundamente, por todos os aspectos contidos na oração?

Observações

A.      Em que contexto Jesus ensinou a oração dominical?
a.       No contexto das orações equivocadas dos religiosos – Mt 6.5-8
b.      Atendendo o pedido de seus discípulos – Lc 11.1

B.      O que Jesus proibiu anteriormente é exatamente o que nossa tradição religiosa encoraja. O que Jesus disse: “Não useis de vãs repetições”. O que fazemos? Transformamos as orações numa reza ou mantra.

C.      A Espinha dorsal da oração dominical
a.       A Paternidade de Deus – “Pai”
b.      A fraternidade – “Nosso”
c.       A Santidade de Deus –
d.      A Soberania de Deus
e.      O anseio pelo reino de Deus
f.        O anseio pela vontade de Deus
g.       A súplica por provisão diária
h.      O anseio pelo perdao
                                                               i.      A condicional do perdão. Este é o único ponto da oração que Jesus resolve explicar e justificar (Mt 16.14-15)
i.         Súplica diante das tentações
j.        Súplica diante do mal (ou do maligno)
k.       Declaração do controle de Deus sobre todas as coisas

Conclusão:

1.       O ponto do "bloqueio" – Todos nós temos áreas difíceis de superação e de grandes lutas. Na oração, não podemos simplesmente ignorar tais aspectos, antes devemos aprofundar e pedir graça de Deus. Portanto, concentre-se nestes pontos na presença de Deus...

a.       Dificuldade em reconhecer a paternidade divina: A figura paterna me assusta e me causa tristeza.

b.      Dificuldade em reconhecer a fraternidade – Não gosto de pensar que tenho de dividir ou ser solidário. Vivo minha vida no isolamento. Não quero dividir meu Pai celeste com ninguém...

c.       Não tenho conseguido santificar o seu nome... isto não me interessa muito...

d.      O reino de Deus não ocupa meus anseios, sonhos, nem oração.

e.      Não gosto de pensar na vontade soberana e absoluta de Deus. Eu quero ter o controle e fazer as minhas vontades, e não depender de Deus. Tenho medo da vontade de Deus.

f.        Não quero orar pela provisão diária. Quero a provisão para sempre e não apenas para um dia. Quero controle sobre meu futuro.

g.       Não quero perdoar (ou não consigo), e não desejo nem mesmo, querer perdoar. Se o perdão de Deus for realmente condicional, certamente serei julgado.

h.      Tenho sido constantemente derrotado nas tentações diárias, mas eu amo meu pecado, não quero abandoná-lo.

i.         Não tenho noção muito clara do maligno (ou do mal), e nem mesmo sei se isto é realidade, por isto não oro por este tema.

1.       Tarefa da Semana: Orar todos os dias por um assunto da oração. (Nomear uma pessoa para nos lembrar diariamente).

tTalvez o grande desafio desta oração não seja o de transformá-la numa oração repetitiva, ritualística e fria, mas refletirmos em cada um destes aspectos, com quebrantamento, honestamente dizendo a Deus: "Senhor, transforma-me nesta área, preciso de sua graça". Creio que ao fazermos assim, estaremos, mais do que nunca, refletindo seriamente no sentido que Jesus dá ao "ensinar", seus discípulos a orarem.


2.       Vamos orar, agora, a oração dominical?

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