quinta-feira, 10 de abril de 2014

Gospel Transformation - Unidade 1/ Lição 4

Unidade 1/ Lição 4

Justificação pela fé e o uso da língua como uma arma

CRENDO NA NOSSA JUSTIFICAÇÃO

Alvo desta lição:
Ø      Compreender que justificação não tem a ver exclusivamente com o fato de como iniciamos a vida cristã, mas significa, isto sim, um importante e fundamental aspecto do Evangelho, ao qual temos de dar crédito absoluto, em todos os dias da nossa vida cristã.

Nós concordamos que somos justificados pela fé; contudo não temos freqüentemente idéia de como isso deve ser aplicado à nossa vida numa base diária – na maneira em que nos relacionamos com a família, na forma em que nos expressamos, e no modo em que nos portamos em relação ao trabalho. Esta lição introduz algumas maneiras práticas de como aplicar a justificação pela fé na nossa vida diária, enfocando particularmente o uso da língua, como também nosso desejo de estarmos certos, agindo digna e corretamente, e dando a outros a impressão de que temos controle sobre a nossa vida.

Lição

Leia Romanos 1:7-17

Q1        A quem, com grande freqüência, pensamos pregar o Evangelho?
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Q2        A quem está Paulo escrevendo?
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Q3        A quem, nesta passagem, está Paulo ansioso por pregar o Evangelho?
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Q4        Por que é isso tão surpreendente?
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Q5        O que o Evangelho nos oferece? (v.16)
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Q6        O que encontramos no Evangelho?  (v.17)
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Leia: Colossenses 2:6
Q7        Como, inicialmente, recebeu você a Cristo como Senhor? De que maneira você irá continuar a caminhar com ele?
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Q8        Como isso é similar ao que descobrimos em Romanos 1?
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Vago sentimento versus Verdade


Sentimento vago:
O Evangelho aplicado apenas no começo da vida cristã.

Verdade: 
Crer no Evangelho é contar com o poder contínuo na vida cristã.  “Ora, como recebestes a Cristo Jesus, o Senhor, assim andai nele” (Colossenses 2:6).


Q9        Você pode compartilhar algum exemplo atual na sua vida, quando você precisou crer no Evangelho, de modo especial em relação à sua justificação?
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Leia:

O fim da luta

Por Stanley Voke

Uma ocasião um certo menino chegou a casa depois de haver assistido à Escola Dominical, e disse: “Mãe, nós cantamos hoje um novo hino.  Esse hino diz que Jesus sabe de todas as nossas lutas”.  Então acrescentou pensativo: “Sabe, mãe, isso não está certo. Nós não lutamos. Quem luta são os caramujos”. Isso me levou a lembrar uma foto que vi numa revista missionária.  Ela mostrava um caramujo no seu movimento moroso, e um pássaro voando livremente em meio às nuvens. Embaixo estavam estas palavras:  “O que você é?  Um caramujo ou um passáro?”  Alguns cristãos africanos, que foram muito abençoados no final de uma conferência, saíram da reunião cantando, e com uma enorme alegria estampada no rosto. Algumas pessoas que os viram, disseram: “Veja esses cristãos; eles parecem um bando de pássaros voando alegremente!”  Mas aqueles africanos sabiam muito bem como seu coração poderia estar numa situação bem diferente, caso não se encontrasse numa relação correta com Cristo. Eles poderiam ser vistos como caramujos se arrastando pelo chão, envolvidos apenas consigo mesmos, vivendo na esfera do chão, sem poder alçar vôo.

Se tão-somente conseguimos ver a nossa condição de pecadores, certamente que permaneceremos no nosso estado pecaminoso; e seremos semelhantes aos caramujos – em luta. Ver e identificar o pecado, apenas isso não nos liberta, de forma alguma; precisamos ver a Jesus.  Para cada olhar que dermos ao pecado, devemos dar dez olhadas em direção a Cristo. Só assim seremos como pássaros voando pelo céu.

A luta pela justiça


Na sua paráfrase do Novo Testamento, J.B.Phillips traduz assim Romanos 10:4:  “Cristo significa o fim da luta para a obtenção da justiça”. Ele traz dessa maneira uma nova luz sobre a Versão Autorizada, que diz:  “Cristo é o fim da lei para a justiça”.  Existe em cada um de nós a luta por manter nossa própria justiça. Esta é a razão pela qual é muito difícil nossa condição de pecadores.

Esta luta é tão velha quanto Adão e Eva. Quando confrontados com o pecado no Éden eles colocaram a culpa um no outro, e finalmente na serpente, enquanto faziam para si vestimentas com folhas de figo, a fim de cobrirem o corpo diante dos olhos santos de Deus. Nos dias do Novo Testamento a luta continuou sua trajetória, uma vez que a religião judaica não passava de uma tentativa de desenvolvimento a fim de alcançar a justiça mediante obras. 

Todos nós somos assim. Você certamente já teve oportunidade de observar crianças construindo seus castelos na areia da praia, antes de serem eles atingidos pela maré crescente... Com criatividade e antecipação elas constroem as paredes, dão retoques aqui e ali, para num piscar de olhos ver toda a sua engenhosa criação devastada pelas ondas. Assim somos nós. Dia a dia, com o máximo de cuidado construímos nossa reputação, julgando altaneiros que estabelecemos firmemente nossas defesas contra as ondas das críticas das pessoas. Na verdade, para muitos de nós a vida tem se tornado uma longa luta para sermos aquilo que lá no fundo, na profundidade obscura do nosso ser, sabemos perfeitamente que não somos.

A luta para a perfeição

Uma fase desta batalha para a nossa própria justificação é nossa luta para alcançarmos um padrão de perfeição. Já temos visto como o padrão de Deus nos leva a um perfeito padrão de perfeição. Contudo o perigo está na possibilidade de que essa vida venha a se tornar uma prolongada tentativa de alcançá-la. E nós nos tornamos cristãos debaixo da lei, em lugar de debaixo da Graça. Portanto, em vez de vivermos em paz terminamos por ser martirizados pela tensão. Algumas vezes estabelecemos padrões para nós baseados no tipo de cristãos que desejamos ser, passando a perseguir essa imagem perfeita em nossa mente.  É como se víssemos a pessoa que gostaríamos de ser na ponta de um alto penhasco, e ela nos chamasse lá para cima. Na lonjura em que estamos, cá embaixo, lutamos inutilmente por conseguir alcançar o alto, ou o pico em que ambicionamos estar. Ao mesmo tempo, a pessoa que está lá em cima nada absolutamente faz para nos ajudar.

É óbvio que as pessoas estabelecem padrões para nós também.  Qualquer pessoa pode dizer o que devemos ou deveríamos ser. Ouvimos sermões e mais sermões, e lemos pilhas de livros, todos nos mostrando o tipo de cristãos que deveríamos ser. Isso, evidentemente, nos leva a nos sentir culpados, se somos sensíveis e confortáveis e satisfeitos ou se não somos. As pessoas nos colocam num pedestal, esperando de nós isso e aquilo, até que a nossa vida acaba por se tornar uma árdua jornada em função das demandas alheias. Vivemos assim debaixo da lei, tentando manter seus padrões, enquanto por trás de nós está a renitente lei de Deus, que nunca nos solta e nunca nos leva para cima.

Você é um cristão que está vivendo debaixo da lei?  Vivendo debaixo de uma contínua condenação, pelo fato de algumas vezes não conseguir ser um melhor cristão, que ora mais, contribui mais, dá mais... Se este é o caso, você sem a menor dúvida está debaixo de um jugo e um grande peso, quando contrariamente a isso tudo o que Jesus lhe deseja dar é um real descanso.

A luta para manter nossa reputação

Outro aspecto dessa luta por retidão está na nossa preocupação em manter nossa reputação. Todos temos uma consciência muito apurada, quando tocamos nesse assunto. Alguns de nós temos a reputação de sermos piedosos, eficientes, com o dom de liderança, o ofício de pregadores, de eficientes donas de casa, enfim, qualquer coisa! Alguns de nós gostaríamos de ter uma reputação. A reputação, uma vez adquirida ou assumida, pode nos perseguir, nos usar, violentar e até destruir.  Ser escravo de uma reputação pode ser uma forma refinada de escravidão, e uma luta renhida para manter nossa própria retidão. Nós simplesmente recusamos a possibilidade de considerar que fracassamos.

A luta pela aparência

A luta pela auto-retidão se transforma, conseqüentemente, na batalha pela aparência, o que simplesmente significa que em algum lugar vamos terminar sendo desonestos com nós mesmos. Não é mesmo verdade que freqüentemente somos tentados a ser aquilo que não somos? Como os judeus, que lutavam para demonstrar a sua retidão, e caíram fatalmente na hipocrisia.  O problema com o sucesso é que não ousamos admitir que eventualmente fracassamos. Nossa tendência é a de manter a todo custo a nossa reputação; sentimos verdadeiro pavor em ter de admitir nossa ignorância em determinado assunto. Isso seria o mesmo que ver ruir o castelo que construímos antes mesmo de ser ele varrido pela maré alta. Portanto, é para nós melhor lutar para manter as aparências do que admitir certas necessidades, o que significaria que outras pessoas iriam nos conhecer como na realidade somos.

A tragédia em tudo isso consiste em praticar o conceito de que recebemos favores de Deus por atingirmos seus padrões. É precisamente neste ponto que estamos errados. Novamente a paráfrase de Phillips muito nos ajuda. Em Romanos 10, versículo 5, lemos:  “O homem que perfeitamente obedece à lei encontrará nela a vida – a qual teoricamente está correta, mas é impossível de praticar.  Se pudéssemos alcançar os padrões de Deus seríamos abençoados. O fato, porém, é que não conseguimos. Portanto, terminamos por ser amaldiçoados.  A mesma lei que foi designada para nos dar vida acabou se transformando em objeto de morte. Não por existir alguma coisa com os padrões em si mesmos, mas porque nós pecadores somos incapazes de alcançá-los.”

Cristo, o fim da nossa luta
Que grande é nosso alívio, quando vemos Cristo como o fim de tudo isso!  Ele é o fim da luta em prol da auto-retidão, uma vez que foi Ele que não apenas cumpriu a lei por nós, mas também foi amaldiçoado em nosso lugar. Ele não só obteve a nossa perfeição, como remiu nossas imperfeições. Não há mais nada por que lutar, posto que ele já fez tudo por nós, e Deus não nos pede mais nada, a não ser nosso arrependimento e nossa fé.

Em seu lindo hino Joy Davidman escreve: “A única maneira de se livrar dos pecados é admiti-los, isso porque sem um arrependimento honesto, perdão e graça são impossíveis. O cristão não deve se sentir constantemente culpado. Para pessoas em tal condição o pecado é um jugo que pode ser anulado, visto que ele é capaz de admiti-lo, arrepender-se e ser perdoado. O caminho da liberdade está na confissão honesta e no arrependimento sincero, capazes de abrir nosso coração para o Consolador. Abrir nossa alma à graça de Deus significa que Ele não apenas nos livra de continuarmos sendo as pessoas que somos, mas nos transforma, fazendo de nós quem deveremos ser.

Quão fácil isso é!  A única maneira de nos livrar dos pecados é admiti-los! Por que isso é tão difícil?  Com toda a certeza é difícil porque isso significa abrir mão do nosso próprio senso de retidão, e isso é exatamente o que não gostamos de fazer. Como no entanto nos será possível ter as perfeitas vestes da retidão de Cristo se insistimos em manter nossas próprias vestes?  Impossível!

Jesus é nossa perfeita retidão. Quando vamos a Ele não precisamos de nenhuma outra retidão. A luta por ela termina, e Ele se torna nossa reputação e glória. Já não precisamos temer estar na posição de pecadores, porque quando pecamos paramos de depender dos nossos próprios esforços; cessamos de tentar ser aquilo que não somos e admitimos ser aquilo que realmente somos. Nesse ponto aceitamos a própria retidão de Cristo, sendo justificados diante de Deus e passando a experimentar a paz genuína. Esta é a bênção básica de Deus para nós, e o único verdadeiro caminho de alegria e paz. 

Q10 – O que é luta por retidão?
Esta é a incrível luta para obtermos e mantermos nossa própria retidão. É a luta para fazermos com que a nossa vida seja aceita por Deus, pelas outras pessoas e por nós mesmos. Ela é inútil e infrutífera. Uma vez que tem origem na incredulidade, fatalmente sempre irá nos arrastar ao fracasso, e já que fracassamos temos que continuar a manter a batalha. Não existe nenhum descanso na luta pela auto-retidão. Nossa luta tem como raiz o pecado do orgulho, o pecado de crer que podemos alcançar retidão por nós mesmos.

Q11      O que é luta por perfeição?
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Q12      O que é a luta para manter nossa reputação?
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Q13      O que é a luta para a perfeição?
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Q14      De que maneiras você luta em favor de sua retidão, perfeição, reputação e aparência?  Dê alguns exemplos.
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Q15      Como você acredita que crer na sua justificação deveria impactar essas lutas?
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Q16      Como isso faz com que a doutrina da justificação se torne mais pessoal a você?
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Q17      Como é Cristo o fim dessas lutas?
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Seg > Ter > Quar > Qui > Sex > Sáb > Dom
Para a semana:

  1. Leia “O fim da luta” em sua hora devocional, pelo menos duas vezes.

  1. Comprometa-se a fazer a “Tarefa da Língua”

Durante toda uma semana, comprometa-se a não:

Ø      Mexericar (ou espalhar más notícias)               
Ø      Reclamar
Ø      Criticar
Ø      Vangloriar-se
Ø      Transferir culpa
Ø      Defender a si mesmo
Ø      Enganar outros



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