quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Jo 16 A OBRA DO ESPIRITO SANTO





 "Quando o Espírito vier, convencerá o mundo"  (Jo 16.8) 

Nos capítulos 14-16 de João, existe uma forte ênfase sobre o Papel do Espírito Santo. Sua atividade é declarada nestes textos. Eis algumas das funções dele sobre o povo de Deus.

1.       Ele é descrito como Consolador. Um termo que provem do grego parakaleo,  e que significa literalmente, "aquele que está ao lado". E um das traduções desta palavra é advogado. Na verdade, a Bíblia demonstra que, diante do Pai , temos dois advogados.
§         Um advogado Judicial – (Jesus) - 1 Jo 2.1
§         Um advogado existencial – (O Espírito) - Rm 8.26
Estas duas idéias sobre a ação de Jesus e do Espírito diante do Pai, revela que não estamos sós. Temos alguém do nosso lado. Esta é a idéia do Consolador (Jo 14.17-18).

2.       O Espírito Santo é aquele que vai nos ensinar – Este conceito é importante, porque o nosso aprendizado aqui é diferenciado do ensino que recebemos nas Universidades. "Quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade" (Jo 16.13). Existe um saber que é ministrado pelo Espírito.

3.       O Espírito Santo traz convencimento em três aspectos fundamentais.
ü      Do pecado - Isto nos liberta do pressuposto equivocado de que não existem absolutos. Se existe pecado (um termo espiritual que aponta para o erro moral) é porque existe o certo. O Espírito denuncia nossa inadequação espiritual diante do Pai, nossa distancia do criador. Só quem reconhece seu pecado sente necessidade de um salvador e compreende o significado da morte de Cristo.

ü      Da justiça-  Se é necessário compreender o sentido do pecado, é necessário saber como a justiça de Deus é estabelecida. A Bíblia nos diz que Deus propôs, por meio do sangue de Jesus, que a justiça dele fosse imputada a nós. Uma vez que ninguém será justificado diante de Deus por obras humanas (Rm 3.20), A justiça de Deus nos é imputada pela obra perfeita de Cristo (Rm 3.21-28). Sua justiça, perfeição e beleza nos foi atribuída pelo seu sacrifício perfeito. Agora, somente o Espírito Santo pode aplicar isto aos nossos corações. Ele precisa nos convencer da obra de Cristo a nosso favor. O pregador pode anunciar esta verdade, mas so o Espírito Santo pode aplicar esta verdade.

ü      Do juízo  - Nos livra do pressuposto que não existe juízo moral. Que afirma que o universo é moralmente cego, que não existe um fator moral. A Justiça precisa se firmar diante da injustiça. Existe algo a ser avaliado do ponto de vista da ética. Nos livra ainda da idéia de que não existe uma mente moral por detrás da natureza, que afirma que não haverá juízo final, nem julgamento. Esta foi a insinuação da serpente do no Éden ao dizer: "É certo que não morrereis". Esta afirmação levou Eva a crer que podia pecar que não haveria juízo.

Conclusão:  O resultado da Obra do Espírito Santo em nós, desemboca em cinco conseqüências descritas neste texto:
a)      Somos libertos da confusão intelectual e espiritual– Jo 16.13

b)      Transforma nossa pranto em alegria – Jo 16.20

c)      Nos capacita a descobrir as imensas possibilidades do nome de Jesus – Jo 16.24

d)      Nos capacita a crer naquilo que é fundamental – Jo 16.31

e)      Traz graça e alivio nas tribulações – Jo 16.33

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