"Quando o Espírito vier, convencerá o mundo" (Jo 16.8)
Nos capítulos 14-16 de João, existe uma forte ênfase sobre o Papel do
Espírito Santo. Sua atividade é declarada nestes textos. Eis algumas das
funções dele sobre o povo de Deus.
1.
Ele é descrito como
Consolador. Um termo que provem do grego parakaleo, e que significa literalmente, "aquele
que está ao lado". E um das traduções desta palavra é advogado. Na
verdade, a Bíblia demonstra que, diante do Pai , temos dois advogados.
§
Um advogado Judicial –
(Jesus) - 1 Jo 2.1
§
Um advogado existencial –
(O Espírito) - Rm 8.26
Estas duas idéias sobre a ação de Jesus e do
Espírito diante do Pai, revela que não estamos sós. Temos alguém do nosso lado.
Esta é a idéia do Consolador (Jo 14.17-18).
2. O Espírito Santo é aquele que vai nos ensinar – Este conceito é importante, porque o nosso aprendizado aqui é
diferenciado do ensino que recebemos nas Universidades. "Quando vier,
porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade" (Jo
16.13). Existe um saber que é ministrado pelo Espírito.
3. O Espírito Santo traz convencimento em três aspectos
fundamentais.
ü
Do pecado - Isto nos liberta do pressuposto equivocado de que não existem absolutos.
Se existe pecado (um termo espiritual que aponta para o erro moral) é porque
existe o certo. O Espírito denuncia nossa inadequação espiritual diante do Pai,
nossa distancia do criador. Só quem reconhece seu pecado sente necessidade de
um salvador e compreende o significado da morte de Cristo.
ü
Da justiça- Se é necessário compreender o
sentido do pecado, é necessário saber como a justiça de Deus é estabelecida. A
Bíblia nos diz que Deus propôs, por meio do sangue de Jesus, que a justiça dele
fosse imputada a nós. Uma vez que ninguém será justificado diante de Deus por
obras humanas (Rm 3.20), A justiça de Deus nos é imputada pela obra perfeita de
Cristo (Rm 3.21-28). Sua justiça, perfeição e beleza nos foi atribuída pelo seu
sacrifício perfeito. Agora, somente o Espírito Santo pode aplicar isto aos nossos
corações. Ele precisa nos convencer da obra de Cristo a nosso favor. O
pregador pode anunciar esta verdade, mas so o Espírito Santo pode aplicar esta
verdade.
ü
Do juízo - Nos livra do pressuposto que não existe juízo moral. Que
afirma que o universo é moralmente cego, que não existe um fator moral. A
Justiça precisa se firmar diante da injustiça. Existe algo a ser avaliado do
ponto de vista da ética. Nos livra ainda da idéia de que não existe uma mente
moral por detrás da natureza, que afirma que não haverá juízo final, nem
julgamento. Esta foi a insinuação da serpente do no Éden ao dizer: "É
certo que não morrereis". Esta afirmação levou Eva a crer que podia
pecar que não haveria juízo.
Conclusão: O resultado da Obra do Espírito
Santo em nós, desemboca em cinco conseqüências descritas neste texto:
a)
Somos libertos da confusão
intelectual e espiritual– Jo 16.13
b)
Transforma nossa pranto em
alegria – Jo 16.20
c)
Nos capacita a descobrir
as imensas possibilidades do nome de Jesus – Jo 16.24
d)
Nos capacita a crer
naquilo que é fundamental – Jo 16.31
e)
Traz graça e alivio nas
tribulações – Jo 16.33
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