quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Jo 18 O DRAMA DE PILATOS



 "Que farei de Jesus chamado Cristo?  (Jo 17.7)

A vida de Pilatos é sempre um ponto de intercecção na narrativa dos Evangelhos. Personagem, ambíguo, encurralado, com dificuldade de assumir determinadas posições que não poderiam ser desconsideradas, mostra-se fraco e frágil nas suas conjecturas.

No livro de João ele levanta quatro perguntas para Jesus:
1.       "És tu o rei dos judeus?" (18.33) – Está relacionada à missão de Jesus.

2.       "Que fizeste?" (18.35) – Está relacionado aos atos de Jesus.

3.       "Que é a verdade?" (18.38) Está relacionada ao fim último de todas as coisas.

4.       "Donde és tu?" (19.9) Relacionada à sua identidade.

Problemas básicos na personalidade de Pilatos:
1.       Manter-se neutro em relação a situações que exigiam posicionamentos –
ü       O principio da não-posição – É sempre perigoso a falta de posição. Ela pode ser fatal nas questões relacionadas à vida eterna.

ü       O principio da neutralidade – Jesus afirmou “Quem comigo não ajunta, espalha”

ü       O principio da tolerância – Não dá para ser tolerante com todas as coisas. Por exemplo: a injustiça, a perversidade, a desonestidade, o mal, etc.

ü       O contraste da fé – "Todo aquele que comigo não ajunta, espalha"
"Todo que me confessar diante dos homens eu o confessarei diante do Pai".

2.       Negar as evidências por comodidade –
ü       Temi o povo – 1 Sm 15.24
ü       Temendo as circunstancias – 1 Sm 13.12

3.       Procurar sempre questionar intelectualmente, sem desejo de que as verdades de Deus possam transformar sua história e natureza – Jo 18.38 Ao perguntar, "O que é a verdade?"  Infere-se que esta questão seja seria o suficiente para que ele de ouvidos. No entanto, não ouve aquilo que Jesus deseja falar. Não tem interesse na verdade, apenas especula sobre ela.

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