"Que farei de Jesus chamado Cristo? (Jo 17.7)
A
vida de Pilatos é sempre um ponto de intercecção na narrativa dos Evangelhos.
Personagem, ambíguo, encurralado, com dificuldade de assumir determinadas
posições que não poderiam ser desconsideradas, mostra-se fraco e frágil nas
suas conjecturas.
No
livro de João ele levanta quatro perguntas para Jesus:
1.
"És tu o rei dos judeus?" (18.33) –
Está relacionada à missão de Jesus.
2.
"Que fizeste?" (18.35) – Está
relacionado aos atos de Jesus.
3.
"Que é a verdade?" (18.38) Está
relacionada ao fim último de todas as coisas.
4.
"Donde és
tu?" (19.9)
Relacionada à sua identidade.
Problemas
básicos na personalidade de Pilatos:
1.
Manter-se neutro em relação a situações que
exigiam posicionamentos –
ü O principio da
não-posição – É sempre perigoso a falta de posição. Ela pode ser fatal nas
questões relacionadas à vida eterna.
ü O principio da
neutralidade – Jesus afirmou “Quem comigo não ajunta, espalha”
ü O principio da
tolerância – Não dá para ser tolerante com todas as coisas. Por exemplo: a
injustiça, a perversidade, a desonestidade, o mal, etc.
ü O contraste da
fé – "Todo aquele que comigo não ajunta, espalha"
"Todo que me
confessar diante dos homens eu o confessarei diante do Pai".
2.
Negar as evidências por comodidade –
ü Temi o povo –
1 Sm 15.24
ü Temendo as
circunstancias – 1 Sm 13.12
3.
Procurar sempre questionar intelectualmente,
sem desejo de que as verdades de Deus possam transformar sua história e
natureza – Jo 18.38 Ao perguntar, "O que é a verdade?" Infere-se que esta questão seja seria o
suficiente para que ele de ouvidos. No entanto, não ouve aquilo que Jesus
deseja falar. Não tem interesse na verdade, apenas especula sobre ela.
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